EIS A ROTA DOS VINHOS DO ALENTEJO, CONHEÇA ALGUNS DOS MELHORES VINHOS DO MUNDO!

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O Alentejo situa-se no sul de Portugal. É uma zona muito soalheira permitindo a perfeita maturação das uvas e onde as temperaturas são muito elevadas no Verão, tornando-se indispensável regar a vinha.images

O tipo de relevo predominante na região é a planície, apesar da região de Portalegre sofrer a influência da serra de São Mamede. As vinhas são plantadas nas encostas íngremes da serra ou em grandes planícies e em solos muito heterogéneos de argila, granito, calcário ou xisto. Apesar disso, a pouca fertilidade dos solos é um elemento comum a todos os solos.   images (2)

Grande parte dos 22000 hectares de vinha alentejana concentram-se nas oito sub-regiões da Denominação de Origem alentejana: Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja, Portalegre e Moura.

Na sub-região de Portalegre as vinhas são plantadas nas encostas graníticas da Serra de São Mamede, sofrendo a influência de um microclima (temperaturas são mais baixas devido à altitude). No centro do Alentejo situam-se as sub-regiões de Borba, Reguengos, Redondo e Évora que produzem vinhos bastantes similares. No sul alentejano (mais quente e seco) localizam-se as sub-regiões de Moura, Vidigueira e Granja-Amareleja.images (1)

No Alentejo há inúmeras castas plantadas, contudo umas são mais relevantes que outras (seja pela qualidade ou pela área plantada). As castas brancas mais importantes na região são a Roupeiro, a Antão Vaz e a Arinto. Em relação às castas tintas, salienta-se a importância da casta Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet (uma variedade francesa que se adaptou ao clima alentejano).images (3)

Os vinhos brancos DOC alentejanos são geralmente suaves, ligeiramente ácidos e apresentam aromas a frutos tropicais. Os tintos são encorpados, ricos em taninos e com aromas a frutos silvestres e vermelhos.

Hoje, o Alentejo tem um enorme potencial na produção vitivinícola, todavia a região nem sempre contou com o apoio das políticas agrícolas nacionais. Devido às especificidades do clima, solos pobres e estrutura agrária (grandes propriedades) as principais produções do Alentejo sempre foram os cereais, a oliveira, o carvalho e o gado. Durante as primeiras décadas do século XX, o governo tencionava fazer do Alentejo o “celeiro” de Portugal, por isso a cultura do milho foi amplamente divulgada. O vinho tinha uma importância diminuta e destinava-se essencialmente ao consumo local. A vinificação era realizada segundo os processos tradicionais herdados dos Romanos e a fermentação realizava-se em grandes ânforas de barro.

Nesta rota irei abordar alguns produtores e associações (Adegas Cooperativas) do vinho da Região demarcada, pretendendo dar a conhecer aos nossos estimados leitores um pouco mais sobre os vinhos do Alentejo, bem como algumas das suas características e a realidade personalizada de alguns produtores, contribuindo para um melhor conhecimento destes vinhos, e a melhor forma de o fazer será mesmo dar a voz a quem produz estes magníficos néctares.Esta rota irá sendo completada à medida que vá recebendo as noticias dos produtores que contactei para esta ROTA.

Desde já, desejo a todos uma boa leitura, esperando que este trabalho contribua para um aprofundamento no conhecimentos sobre os vinhos da região, bem como contribuir para dar a conhecer um pouco mais estes produtores, a quem, desde já, agradeço a colaboração, pois sem eles, esta rota não seria de todo possível.

Obrigado a todos,

José Martins, RoteirosEventos

 

 

 

JOSÉ MARIA DA FONSECA LANÇOU RECENTEMENTE NO MERCADO NACIONAL A MARCA RIPANÇO, APÓS JÁ A TEREM LANÇADO ANTERIORMENTE NA SUECIA. TRATA-SE DE UMA HOMENAGEM À TÉCNICA MILENAR COM O MESMO NOME.

 

Ripanço

Mesa de Ripanço

À conversa com Teresa Pereira, directora de Marketing da empresa, conseguimos saber um pouco mais desta empresa, que é uma das maiores referências de vinho a nível nacional e mesmo internacional.

Fotos de Jerónimo Heitor Coelho
Fotos de Jerónimo Heitor Coelho

ROTEIROSEVENTOS  – Como vai ser a colheita deste ano a nível de quantidade e qualidade?

TERESA PEREIRA T.P. –  A Qualidade será muito boa (superior a 2014). Quantidade superior a 2014 dependendo das castas e de vinhas regadas ou não.03372_12_20140818

R.E.-   Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada?

T.P. – No total, a empresa José Maria da Fonseca detém 650 hectares de vinhas. Em particular, no Alentejo, possuímos uvas de vinhas próprias correspondendo a  400 toneladas, sendo a  área de vinha a esta data de cerca de 66hectares. 03407_12_20140818

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?

T.P. – Lançàmos recentemente a marca Ripanço, primeiramente no mercado Sueco, e este ano no mercado nacional. Trata-se de uma homenagem à técnica milenar com o mesmo nome do vinho  “ripanço”. Vejam  a ficha técnica do produto onde se explica o método utilizado. É um vinho produzido nossa Adega José de Sousa, em Reguengos de Monsaraz, na qual também são produzidos os vinhos José de Sousa, José de Sousa Mayor, Montado Branco e Montado Tinto, e o J de José de Sousa.03378_12_20140818

R.E. – Quais as castas predominantes e   o que destacaria nos seus vinhos?

T.P. – As castas predominantes são Grand Noir, Trincadeira e Aragonez . Os vinhos produzidos na nossa Adega em Reguengos de Monsaraz combinam, tradição, história e tecnologia. É esta conjugação, uma constante estrutural ao longo da história secular da José Maria da Fonseca, que faz dos vinhos lá produzidos uma criação sublime, um misto de artesanato e modernidade. A Adega tradicional (curiosamente instalada abaixo do nível do solo de modo a preservar uma temperatura fresca e constante ao longo do ano), tem dois lagares de pisa a pé e, 114 ânforas de barro para fermentação. A Adega moderna tem 44 tanques de inox e toda a tecnologia indispensável para a vinificação de tintos. 03337_12_20140818

R.E. – Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

T.P. – Sobre a evolução do mercado, este evolui positivamente. Nota-se um aumento de consumo e o crescimento do turismo também tem ajudado. A região do Alentejo, sendo aquela que tem maior participação de mercado, é claramente uma mais-valia na comercialização dos vinhos. Ainda assim, dada a quantidade de marcas existentes, é fundamental que as marcas e os vinhos, se afirmem pelas suas características únicas.

 

 

 

 

CASA AGRÍCOLA ALEXANDRE RELVAS, PRODUZ OS VINHOS HERDADE DE SÃO MIGUEL E  VAI APRESENTAR EM NOVEMBRO O SEU PRIMEIRO VINHO BIOLÓGICO, ART. TERRA

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À conversa com Alexandre Relvas, ficámos a conhecer um pouco mais os vinhos produzidos pela HERDADE SÃO MIGUEL E HERDADE DA PIMENTA, que juntas, constituem cerca de 100 hectáres de vinha, na zona do Redondo

ROTEIROSEVENTOS R.E.  – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?

ALEXANDRE RELVAS A.R. – Embora ainda não tenha acabado, a colheita 2015 parece ser uma excelente colheita. Vinhos brancos muito aromáticos e com boa acidez. Vinhos tintos expressivos com bastante concentração e aroma. As quantidades caíram cerca de 20%.06788_06_20141001 - Copy

R.E. –  Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada?

A.R. –  Temos 35 ha na Herdade Sao Miguel – medias de 5 toneladas por ha, 65 ha na Herdade da Pimenta – medias de 10 toneladas por ha

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?

 

A.R. – Iremos lançar em Novembro o ART.TERRA, o nosso primeiro vinho Bio

R.E. –  Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos?

A.R. –  As castas predominantes são Alicante Bouschet nos Tintos, Verdelho e Arinto nos Brancos.

R.E. –  Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?06776_06_20141001 - Copy

A.R. – O Mercado nacional está mais competitivo que nunca. Nos mercados externos existem boas oportunidades para os vinhos portugueses, que pouco a pouco vão ganhando alguma notoriedade! A marca Alentejo tem valor para Portugal, Brasil, Angola e mercado da saudade.

ADEGA DO MONTE BRANCO LANÇOU HÁ CERCA DE DOIS ANOS O TOPO DE GAMA DA CASA, O MONTE BRANCO. EM BREVE, COM UM INVESTIMENTO NO AUMENTO DA ADEGA, NOVOS VINHOS SERÃO LANÇADOS, COM A QUALIDADE HABITUAL E JÁ RECONHECIDA.

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À conversa com Luís Louro, proprietário da ADEGA MONTE BRANCO, em Estremoz, possibilitou-nos conhecer um pouco mais os vinhos  desta adega, bem como a sua visão e opinião sobre os seus vinhos.Adega do Monte Branco Set2010 351

ROTEIROSEVENTOS R.E.  – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?

LUÍS LOURO L.L. – 2015 é um ano excelente em termos de quantidade e no qual também tive um aumento de quantidade na ordem dos 15%.

R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a area de vinha plantada?

L.L. –  Temos 26 hectares de vinha plantada, o que se traduz em cerca de 180.000 garrafas

info@adegamontebranco.com
info@adegamontebranco.com

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?

L.L. –  Lancei há cerca de 2 anos o Monte Branco – o topo de Gama da casa. A partir do próximo ano, com o investimento no aumento da Adega irão surgir novos vinhos.

R.E. –  Quais as castas predominantes eo que destacaria nos seus vinhos?

L.L. –  Produzimos essencilamente vinhos com castas principalmente Portuguesas: Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e internacional Syrah.

São vinhos Alentejanos, feitos maioritariamente com castas Portuguesas, com boas notas de fruta e com boa frescura que lhes confere uma identidade muito própria.

R.E. –  Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

Telef. 268098078
Telef. 268098078

L.L. –  O mercado Nacional está  a passar uma fase muito confusa com o aparecimento de muitas marcas em simultâneo e muitas delas a preços demasiado baixos, que de forma alguma são sustentáveis. A Marca Alentejo é sem duvida uma mais valia. Do ponto de vista Internacional, as coisas estão a correr bem. Começa a haver uma maior curiosidade do publico em provar coisas diferentes, sendo que Portugal começa a ser uma opção. Tirando Brasil e Angola não considero, ainda, que a marca Alentejo seja uma mais valia.

MONTE DA RAPOSINHA, EM MONTARGIL, PRODUZ CERCA DE 100 MIL GARRAFAS DE VINHO E VAI LANÇAR NO PRÓXIMO ANO DUAS NOVAS MARCAS NO MERCADO

geral@montedaraposinha.com
geral@montedaraposinha.com
 
ROTEIROSEVENTOS R.E.  – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?
JOÃO ATAÍDE J.A.  –  No Monte da Raposinha a quantidade manter-se-á inalterada relativamente ao ano 2014. Já relativamente à qualidade prevemos um ano melhor, com maturações mais equilibradas, vinhos concentrados e com extrações de cor muito boas. Parece-me ser este mais um ano de vinhos tintos do que de vinhos brancos, mas a ver vamos…
R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a area de vinha plantada?0014_large

J.A. –  O Monte da Raposinha tem neste momento uma produção de cerca de 100.000 garrafas anuais, divididas em vinhos tintos (80%) e vinhos brancos (20%). A área é de 15 hectáres tendo sido gradualmente plantada. O ano passado plantámos 6 destes 15 hectáres.

Telem. +351 919860902
Telem. +351 919860902
R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?
J.A.- Contamos para o ano lançar dois novos vinhos no mercado. Um será um rosé, o outro, bem, o outro a seu tempo conhecerão…
R.E. –  Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos?
J.A. –  Nos vinhos brancos trabalhamos com duas castas nacionais, o Arinto e o Antão Vaz, e duas castas internacionais, o Sauvignon Blanc e o Chardonnay. Nos vinhos tintos trabalhamos também com algumas castas nacionais, a Touriga Nacional, o Aragonêz e a Trincadeira, mas também algumas castas internacionais mas com grande expressão no Alentejo como são o Syrah e, principalmente, para mim o cada vez mais fantástico Alicante Bouschet.
R.E. – Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização? baner (4)
J.A. –  Cada vez mais. Sentimos que a marca “Wines of Portugal” é cada vez mais respeitada e que a região do Alentejo, merecidamente, é das regiões com mais destaque em Portugal. Penso que, infelizmente, este reconhecimento apenas peca por tardio. No entanto, há ainda muito a fazer e mais vale tarde do que nunca.
O nosso país tem condições tão fantásticas e diversificadas para a produção que vinho (em tão pouco território) que até custa a crer. Algo que faz de nós um país a ter cada vez mais em conta no panorama mundial de produção de vinhos.
Cabe a nós, produtores, tentar sempre fazer mais e melhor…

PÊRA GRAVE, SOCIEDADE AGRÍCOLA, PERTO DE ÉVORA LANÇOU EM 2014 «PÊRA VELHA GRANDE RESERVA»

Quinta S.José Peramança www.peragrave.pt jpgrave395@gmail.com
Quinta S.José Peramança
http://www.peragrave.pt
jpgrave395@gmail.com
A Quinta de S. José de Peramanca fica situada no coração da famosa região conhecida pelo menos desde o séc. XIV, citada nas inquirições Fernandinas como – “VINHAS E TERRAS DE PERAMANCA”.
numa pequena conversa com João Grave, proprietário da quinta, permite-nos conhecer um pouco mais deste néctar precioso, que nos últimos anos tem ganho várias medalhas a nível internacional, quer nos brancos, quer nos tintos, inclusivé algumas medalhas de prata e de ouro no presente ano.
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ROTEIROSEVENTOS R.E.  – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?

JOAO GRAVE J.G. – No nosso caso ,(–) 35% de quantidade em relação a 2014, a nível da Qualidade, achamos que pode ser um ano de excelência.

 

R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada?

J.G. – Este ano a média foi de aproximadamente 5.800kgs por hectare. Temos 14 Hectares de uvas tintas e 1,50 hectare de brancas.

 

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?

J.G. – O nosso mais recente lançamento foi em 2014 a marca “Pêra Velha Grande Reserva” temos 2010 e 2011 no mercado.

 

R.E. –  Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos? 53b4bd6497e52_imagem2

J.G. –  As castas predominantes são: Touriga Nacional, Aragonês, Cabernet Sauvignon , Alicante Bouschet e Syrah. Em menor quantidade: Alfrocheiro e Touriga Franca. Nas Brancas : Arinto, Alvarinho e Verdelho em áreas  iguais.

R.E. – Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

Pêra-Grave, Soc. Agric. Unip. Lda Quinta São José Peramanca EN 114 - 5km Évora (sentido Évora-Montemor) Apartado 130* 7006-802 Évora Tel.Fax: 266 785 045 www.peragrave.pt
Pêra-Grave, Soc. Agric. Unip. Lda
Quinta São José Peramanca
EN 114 – 5km Évora (sentido Évora-Montemor)
Apartado 130* 7006-802 Évora
Tel.Fax: 266 785 045
http://www.peragrave.pt

J.G. – Começamos a notar a marca Alentejo como uma mais valia em termos de procura, embora ainda com um longo caminho a fazer em termos de valorização (preço) das suas marcas em termos de mercado externo.

 

 

 

QUINTA DE RIBAFREIXO PRODUZ CERCA DE 500 000 GARRAFAS E, EM BREVE, COM O AUMENTO DA ADEGA, PASSARÃO A PRODUZIR CERCA DE 1500 000!

 «O facto de a Ribafreixo Wines estar na região da Vidigueira e de contar com características únicas para a produção de vinho – o terroir xistoso e o microclima único com uma exposição solar perfeita , quente e seco no verão temperado pelas brisas do Atlântico, ajuda na diferenciação dos seus produtos. Levamos excecionalidade aos mercados e eles têm aceite de braços abertos toda esta diferença», conta-nos CÁTIA FONSECA, assessora de marketing e comunicação da RIBAFREIXO WINES.

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Gáudio Reserva

ROTEIROSEVENTOS – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?

CÁTIA FONSECA C.F. – A colheita de 2015 acreditamos que seja uma Pato Frio Red Edition 2012excelente colheita  Foi um ano positivo para o Alentejo, e especificamente para a Vidigueira,  aliando ao terroir e ao microclima único desta Sub- Região acreditamos piamente que os vinhos de 2015 serão de uma qualidade superior. Especificamente para os da Casta Antão Vaz, dado que este vai ser um ano Antão Vaz, sem qualquer dúvida.Adega de dia

R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada?

C.F. – Neste momento dispomos de um total de 114ha. Com perspectiva de aumentar a curto, médio prazo. No que diz respeito à produção neste momento estamos numa média de 500.000 garrafas mas a nossa nova adega tem capacidade imediata para produção de mais de 1 500,000 garrafas., pelo que no futuro contamos aumentar em muito a nossa produção.

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?Gáudio Alvarinho

C.F. – Lançámos há pouco tempo o nosso primeiro Reserva, o Gáudio Clássico Reserva 2012, um blend especial de Touriga Nacional e Alicante Bouschet que é o topo de gama da marca Gáudio. Ainda referente a esta gama lançámos a nova colheita de 2013 do nosso vinho mais medalhado de sempre, o Gáudio Clássico 2012, um vinho que teve um estrondoso sucesso no mercado e que se encontra totalmente esgotado.  Vamos lançar também a curto prazo a colheita de 2013 do nosso tinto entrada de gama Barrancôa, assim como do único tinto da gama Pato Frio, o nosso Pato Frio Red Edition. No início do ano de 2016 vamos lançar a colheita de 2015 dos nossos brancos e rosé, que prometem ser verdadeiros  néctares.

R.E. – Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos?

C.F. – Neste momento as nossas vinhas são constituídas pelas seguintes variedades de uva tipicamente alentejanas: nas brancas temos o Antão Vaz, Arinto, Verdelho, Síria, Alvarinho e excecionalmente o Chenin Blanc. Nas tintas predominam o Alicante Bouschet, a Touriga Nacional, o Alfrocheiro, a Tinta Miúda e o Aragonez. Penso que a casta que devemos destacar, até porque é uma casta autóctone da região da Vidigueira, é sem dúvida o Antão Vaz, razão pela qual a Ribafreixo Wines optou pela utilização desta casta de excelência em alguns dos seus vinhos mais emblemáticos.05979_17_20140912

R.E. – Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

C.F. – Neste momento o mercado tanto nacional como internacional procura novas tendências, novas experiências e sobretudo uma lufada de ar fresco no que diz respeito ao consumo de vinho. Os vinhos da Ribafreixo têm tudo isso para oferecer. É mais fácil , no entanto, dar a conhecer e vender no mercado nacional, porque no mercado internacional existem mais entraves, é mais difícil construir marca, mais difícil a comunicação e a promoção, para não falar da concorrência que é abismal. Seja como for, a Ribafreixo Wines tem vindo a trilhar o seu caminho em ambos os sentidos, tendo hoje em dia uma grande fatia das suas vendas  no mercado doméstico e paralelamente trabalha nos mercados internacionais onde já tem representação (China, Brasil, Japão, EUA, Reino Unido, Alemanha, Suíça, Rep. Checa, entre tantos outros), ajudando os parceiros a promover a marca, sem descurar a procura de novos desafios e novos mercados o que hoje em dia é fundamental dado a saturação de alguns mercados.06014_17_20140912

A marca Alentejo é sem dúvida nenhuma uma mais valia e é sobre esse chapéu que a Ribafreixo Wines tem tentado promover a sua marca. É uma região autêntica, que tem vindo a ter uma grande aceitação nos mercados, e prova disso são as exportações de vinho desta região.  O facto de a Ribafreixo Wines estar na região da Vidigueira e de contar com características únicas para a produção de vinho – o terroir xistoso e o microclima único com uma exposição solar perfeita , quente e seco no verão temperado pelas brisas do Atlântico, ajuda na diferenciação dos seus produtos. Levamos excepcionalidade aos mercados e eles têm aceite de braços abertos toda esta diferença.

 

 

A HERDADE DA FARIZOA LANÇOU EM JULHO DE 2015 UMA NOVA IMAGEM EM TODA A SUA GAMA E OS SEUS VINHOS DO ALENTEJO REPRESENTAM CERCA DE 40 POR CENTO DO TOTAL DE VINHOS VENDIDO PELA COMPANHIA DAS QUINTAS

 › Avenida Engº Arantes e Oliveira, nº5 - R/C D/E- 1900-221 LISBOA ( +351 21 968 73 80 Ê +351 21 968 73 89

› Avenida Engº Arantes e Oliveira, nº5 – R/C D/E- 1900-221 LISBOA
( +351 21 968 73 80
Ê +351 21 968 73 89

https://meocloud.pt/link/5e07c080-60ab-4050-a2c7-2a42aad048f3/HerdadeFarizoa_Versao4.mp4/

ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?15

CLAUDIA PAIVA C.P. –  A nível de Quantidade , teremos um aumento que rondará cerca de 15% em relação à colheita 2014. No que concerne a Qualidade, temos Uvas de qualidade excepcional.

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R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada?

C.P. –  Temos 60 hectares de Área plantada e Produzimos em 2015 : 8,3 toneladas

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?

C.P. – A Herdade da Farizoa lançou em Julho de 2015 uma nova imagem em toda a sua gama . Esta nova imagem foi acompanhada do lançamento das novas colheitas.14

R.E. –   Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos?

C.P. – As castas predominantes são: Aragonêz, Trincadeira, Touriga Nacional, Syrah e Alicante Bouschet. Os vinhos da Herdade da FARIZOA são muito aromáticos e com uma excelente acidez ( grande frescura), devido à maturação mais lenta da uva que origina uma vindima mais tardia.

R.E. – Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

C.P.- A marca ALENTEJO é uma mais valia para a comercialização especialmente no mercado interno, onde esta região tem cerca de 34% Quota de mercado ( volume ) segundo estudos recentes.8

Para a Companhia das Quintas, as vendas da região Alentejo são responsáveis por cerca de 40% do total de vinhos vendidos ( volume).

 

 

 

VINHOS ABSURDO SURGIU EM 2011 PARA MOSTRAR E REVELAR AOS CONSUMIDORES UMA DIFERENCIAÇÃO DOS VINHOS DO ALENTEJO

info@absurdo-vinum.com
info@absurdo-vinum.com

«Absurdo, porque pretendemos continuar a mostrar ao mundo que o Alentejo é uma região
fantástica de vinhos, ainda com muito por revelar», conta-nos CLARA BOTELHEIRO

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Há quantos anos e como surgiu o Absurdo?

CLARA BOTELHEIRO C.B. – O projecto surge no ano de 2011 com o intuito de mostrar e revelar aos consumidores uma diferenciação dos vinhos do Alentejo.
Absurdo, porque pretendemos continuar a mostrar ao mundo que o Alentejo é uma região
fantástica de vinhos, ainda com muito por revelar. Absurdo, porque apesar de não sermos
proprietários de vinha ou adega, temos a paixão, a vontade e o desejo de aprofundar o nosso
conhecimento.Absurdo, por termos a liberdade de percorrer as paisagens Alentejanas de norte a sul para encontrarmos as uvas que nos permitem oferecer este misto de calor e frescura, maturidade e inocência, tradição e modernidade.absurdo-182x300
R.E.-  Qual a média da vossa produção e quantos hectares de vinha
possuem neste momento? ”

C.B. – A nossa produção média ronda as 18000 garrafas por ano. Não somos proprietários de vinha.

R.E. –  Como está a decorrer a campanha deste ano? Vai ser um bom ano de vinhos?

C.B. – Felizmente, está a correr bem. Acreditamos que será um ano muito bom porque, acima de tudo, temos vários parceiros viticultores de grande qualidade, com vinhas muito diferenciadas quer a nivel de castas, solos, sub regiões e micro climas.
R.E. –   Como estão os vinhos do Alentejo no contexto do mercado? ”

C.B. – Os vinhos do Alentejo mantém uma boa imagem, quer no mercado nacional, como no
mercado externo.

R.E. –  A exportação é a solução mais viável apetecível para garantir o
escoamento? ”
C.B. – Não é a mais viável, contudo terá que ser encarada para que haja um crescimento do Absurdo de forma sustentada. O mercado nacional encontra-se lotado.

ADEGA CORTES DE CIMA LANÇOU HÁ O POUCO O PRIMEIRO ALVARINHO, UM VINHO PLENO EM ACIDEZ E DELICADEZA DE FRUTA, RESULTANTE DE IMPLEMENTAÇÃO DE VINHAS NA ZONA DE VILA NOVA DE MIL FONTES16870798351_b4e34f6f50_o

À conversa com José Eduardo, TI Acount da empresa, deu-nos a possibilidade de conhecermos um pouco mais dos néctares ali produzidos e engarrafados

ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade?

JOSÉ EDUARDO J.E. – Estamos entusiasmados com o ano, o clima permitiu a colheita casta a casta em pontos de maturações ideais permitindo assim retirar o potencial máximo de cada uma.16526694558_89a9f08add_k

R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada?

J.E.- Produzimos uma média de cerca de 8.000 kg/ha em cerca de 140 ha.

R.E. –  Lançou ou vai  lançar algum vinho novo no mercado?

J.E. – Sim, lançámos recentemente o nosso primeiro Alvarinho, um vinho pleno em acidez e delicadeza de fruta e que resulta do nosso projecto de implantação de vinha na costa Alentejana (Vila Nova de Milfontes), dessa mesma costa teremos mais novidades em breve.

R.E. –  Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos?

J-E- – Nos Brancos, o Alvarinho e Sauvignon Blanc, nos Tintos o Aragonez e o Syrah. Os nossos vinhos refletem o Alentejo, são frutados, densos, personalizados e suaves. As zonas escolhidas para implantação das nossas vinhas, Vidigueira para os Tintos e Vila Nova de Milfontes para os Brancos, permitem juntar elegância e frescura à equação.16712998821_f3f045ce63_k

R.E. –  Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

J-E. – O mercado nacional tem-se mantido razoavelmente estável tendo vindo a recuperar lentamente tanto no nacional como no de exportação. A marca Alentejo permite fazer uma distinção bastante forte dos nossos vinhos relativamente aos das restantes regiões, como tal torna-se uma mais-valia pois torna mais fácil o reconhecimento e a aceitação dos nossos vinhos bem como implica tradição e qualidade.

 

 

 

 

CASA AGRÍCOLA FERNANDES DE MOURA, EM MONFORTE TEM CERCA DE 13 HA DE VINHA, COM UMA MÉDIA DE 9 MIL KG POR HECTARE DE COLHEITA

Nuno Ramalho 964627972
Nuno Ramalho
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À CONVERSA COM NUNO RAMALHO, CONHECEMOS UM POUCO MAIS DESTA QUINTA EM MONFORTE, ONDE, SEGUNDO NOS CONTA, O ANO DE 2015 VAI SER UMA ANO DE MUITO BOA QUALIDADE NOS VINHOS00bcbosadogee_375x500

ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como vai ser a colheita deste ano a nível de Quantidade e qualidade? –

NUNO RAMALHO N.R. – Este ano de 2015 é um ano de muita qualidade: o tempo deixou a uva maturar em excelentes condições, temperaturas a baixo dos 30º e não choveu o suficiente para estragar a uva, podemos assim dessa forma aguardar pelo melhor e equilibrado estado de maturação.20141211_469330

 

 

FICHA TÉCNIDA DO REGUENGO DO SOUZÃO 2009

PRODUZIDO POR – Casa Agricola Fernandes de Moura, Lda
Monforte – Portugal

DENOMINAÇÃO DE ORIGEM – Regional Alentejano

CLIMA – Mediterrânico com alguma influência continental

SOLO – Vermelhos e pardos mediterrânicos

PRODUÇÃO – Uvas obtidas em Produção Integrada, vindima em caixas de 18 Kgs.

COLHEITA – Setembro de 2009

TEOR ALCOÓLICO – 13,5 %

R.E. –   Qual a média da vossa produção e qual a área de vinha plantada? – apresentação_Adega FM-page-007

N.R. – Temos 13ha de vinha plantada na qual  1,5ha é de uvas brancas e os restantes 11,5ha são de uva tinta.  A vinha está instalada num solo muito rico, o qual cria condições para ter produções mais elevadas e de igual qualidade ou superior ao habitual em vinhas Alentejanas. As nossas produções andam na ordem dos 8,5 / 9 mil kilos/Ha.apresentação_Adega FM-page-001

R.E. –  Quais as castas predominantes e o que destacaria nos seus vinhos?

N.R. –  Nos Brancos – Arinto, Antão Vaz, Verdelho da Madeira.  No Tinto –  Aragonez, Alicant Bouschet e Trincadeira. Há a destacar a maior rentabilidade da empresa em termos de produção, sendo esta mais elevada que o habitual e com a qualidade elevada que conseguimos, torna-se mais rentável, pois há custos fixos que vão baixar consideravelmente sendo a produção mais elevada.apresentação_Adega FM-page-006

R.E – Como está o mercado? A marca Alentejo constitui uma mais valia para a comercialização?

N.R. – A marca Alentejo está a crescer muito todos os anos em notoriedade, mas há problemas a resolver. No que toca a encontrar novos parceiros para a comercialização em países estrangeiros, é necessária a deslocação a esses países e muitos desses eventos e entrada em concursos e degustações só é permitida a quem já tenha distribuição nos mesmos, ora se não começarmos por algum lado nunca lá vamos…

JOAQUIM ARNAUD PRODUZ NO ALENTEJO UM VINHO DIFERENTE, DANDO MAIS ENFOQUE ÀS CARACTERÍSTICAS DO TERROIR DO QUE PROPRIAMENTE COM AS CARACTÉRISTICAS DOS VINHOS DO ALENTEJO.

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email@joaquimarnaud.pt

Em Pavia, no concelho de Mora, terras alentejanas de montado de azinho, Joaquim Arnaud, empresário descendente de uma família cheia de tradições, produz vinhos (e não só) que nos deixam muitíssimas boas memórias. Tem 7 hectares de vinha onde estão plantadas videiras das castas alicante bouschet, trincadeira, sirah e aragonês. A produção não é grande porque a vinha é toda de sequeiro e com produção biológica, isto é, sem aplicação de agro-químicos e sem uso de herbicidas.

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Para além deste vinho diferente produzido no Alentejo, Joaquim Arnaud, alia na sua quinta alguns projectos que vão desde a produção de azeite, a criação de porcos (cerca de 70 a 100 com uma alimentação prórpia e específica da região) com a marca «Joaquim Arnaud», bem como o enoturismo e turismo rural ,na sua propriedade.

«Somos pequenos produtores, ou seja, de alta qualidade e pequena quantidade. O nosso mercado está sempre disponível para coisas diferentes», conta-nos Joaquim Arnaud

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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  A vossa Quinta produz um vinho com conceito diferente do típico vinho do Alentejo…. O que marca a diferença? qual a área plantada e média de produção?

JOAQUIM ARNAUD J.A. –  É uma vinha com 9 hectares.É uma vinha de Sequeiro, não utilizamos agroquimícos com solos calcários e com uma grande acidez natural.12196204_10153214792507467_3700091804795272071_n

As produções são muito baixas, de 2 toneladas a 2,5 toneladas por hectare.

 

R.E. –  Como e porque surgiu a ideia de apostar em vinhos de mesa?

J.A.  – Sendo um vinho com mais acidez, não é um vinho típico alentejano e não se encaixa no perfil da região mas do seu próprio terroir.

 

 

R.E. – Para quem está habituado a associar vinhos de mesa a um vinho com cerca da 12 graus e normalmente a vinho de menor qualidade, como consegue desligar-se desse preconceito, uma vez que possui vinhos de mesa com 15  graus?

J.A. – Os nossos vinhos têm de ser explicados porque o que se quer fazer é expressar o solo e não a região.. Existem vários vinhos no mundo inteiro excelentes que são vinhos de mesa. Ao contrário de em Portugal que existem muito poucos vinhos deste género.12047073_10153206111837467_5459095855694610402_n

 

R.E. – Apesar de produzidos na vossa Quinta em pleno Alentejo, produz um vinho diferente… sentiu essa necessidade por achar que o mercado está saturado do vinho do Alentejo comum?

J.A. – Devido às características do terroir queremos explorar uma 2ª via mais natural e orgânica.

 

R.E. – Como está o mercado?

J.A.  – Somos pequenos produtores, ou seja, de alta qualidade e pequena quantidade. O nosso mercado está sempre disponível para coisas diferentes.

 

 

 

 

ADEGA DO CALISTO, SOCIEDADE AGRÍCOLA QUINTA DA VÁRZEA, À SAÍDA DE REGEUNGOS DE MONSARAZ POSSUI 32 HECTARES DE VINHA, ONDE SE PRODUZEM VINHOS EQUILIBRADOS UNICAMENTE ELABORADOS PELA FAMÍLIA

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Contactos: Tel: (+351) 266 502 627 Fax: (+351) 266 501 384 e-mail: vcrm@sapo.pt

 

Sendo uma empresa familiar situada no coração do Alentejo, a ADEGA DO CALISTO elabora os seus vinhos exclusivamente a partir das excelentes e variadas castas existentes nos seus cerca de 35 hectares de vinha, dasm quais se destacam, as tintas Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouschet e Touriga Nacional, e as brancas Roupeiro e Antão Vaz.

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«Os nossos vinhos são elaborados única e exclusivamente pela família. A dedicação na produção dos vinhos, torna-os únicos a nível de detalhes e cuidados. O nosso objectivo é ser fiéis à marca Alentejo de uma forma racional e sustentável, ambiental e economicamente», afirma Vanessa Calisto, enóloga da SOCIEDADE AGRÍCOLA QUINTA DA VÁRZEA.

 

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ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como decorreu a campanha desta ano a nível de qualidade e quantidade?

VANESSA CALISTO V.C. –  A quantidade foi semelhante à produção de 2014, uma que continuamos a reconverter algumas vinhas da quinta. Quanto à qualidade, foi muito boa com vinhos bastante equilibrados.

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R.E. – Há quanto tempo a família gere a Quinta da Várzea?jCalisto_reserva

V.C. –  A Quinta da Várzea foi fundada pela família como produtora de vinhos em 2004.

 

R.E. – Qual a area plantada e média de produção?

V.C. –  A área plantada é de cerca de 32 hectares de vinhas com produções entre 6000 e 8000 Kg/ha, dependendo das castas e do solo.
R.E. – Lançou ou vai lançar algum vinho novo no mercado?
V.C.  –  Neste momento não estamos a pensar lançar novas referências uma vez que, com a reconversão de vinhas, a produção apenas nos permite assegurar a continuação das referências que estão no mercado.jCalisto_Especial
R.E. – O que destacaria nos vossos vinhos?
V.C. – Os nossos vinhos são elaborados única e exclusivamente pela família. A dedicação na produção dos vinhos, torna-os únicos a nível de detalhes e cuidados. O nosso objectivo é ser fiéis à marca Alentejo de uma forma racional e sustentável, ambiental e economicamente.

 

R.E. – A marca «vinho do Alentejo» é uma mais valia para o escoamento?

V.C. –  No nosso caso, sem dúvida. O nosso contacto com o mercado é muito directo, o que torna a marca Alentejo intimamente ligada ao nosso projecto.

 

 

 

 

 

NA HERDADE DA MARGALHA, DISTRITO DE PORTALEGRE, A ILEX VINHOS PRODUZ E COMERCIALIZA OS VINHOS PAUSA, PRODUZIDOS DE FORMA INTEGRADA EM DUAS VINHAS QUE TOTALIZAM  9HA

FAÇA UMA PAUSA E PROVE ESTE NÉCTAR ALENTEJANO!

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VINHOS PAUSA Contactos Address: Herdade da Margalha – 6040 Gavião – Portugal Telephone: +351 918178942 E-mail: jpc@pausawines.com

 

A Ilex Vinhos,situada no Alto Alentejo, na Herdade da Margalha, concelho de Gavião, distrito de Portalegre  produz e comercializa os vinhos Pausa.  Nas terras dos seus antepassados, dois primos quiseram criar vinhos de nomeada nacional e internacional, onde antes se produzira vinho de fama regional.

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Consultaram agrónomos para examinarem os solos e o clima, tendo em vista a escolha das castas mais adequadas para expressar o terroir da herdade e para produzir vinhos originais e longevos. Assim, em 2002 plantaram-se as vinhas na herdade e em 2005 produziram-se os primeiros vinhos, vencedores de medalhas em concursos de 2007. A partir daí os vinhos foram levados regularmente a concursos nacionais e internacionais conquistando medalhas.

 

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A VINHA DA CABROEIRA

As vinhas da Herdade da Margalha com uma área total de 9ha estão próximas do Rio Tejo, recebendo assim influência positiva sobre o desenvolvimento vegetativo e maturação das uvas. As vinhas são exploradas no modo de produção integrada, respeitando as normas de conservação do ambiente e solo, havendo selecção cuidada das intervenções a fazer, de modo a minimizar efeitos secundários sobre toda a fauna auxiliar que está presente no habitat.

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A ligação da família Pequito de Seixas de Andrade ao Gavião remonta ao século XVII. Ao longo de gerações a casa agrícola foi sendo alargada e desenvolvida, principalmente a partir do século XIX. Neste século, Manuel Lopes da Maia, nas suas propriedades herdadas e compradas, aplicou a selecção de sementes e gado, melhorando a produtividade e a qualidade da produção agrícola.

O seu bisneto, José Pequito Rebelo, figura marcante do século XX português, geriu com elevada competência e inovação a Herdade da Margalha e todo o vasto património fundiário da família. Além disso, foi pensador político, combateu na I Guerra Mundial e na Guerra Civil de Espanha, recebendo, entre outras condecorações, a Ordem Militar da Torre e Espada.

 

 

 

 

JOSÉ PEREIRA COUTINHO, DIRECTOR GERAL DA ILEX VINHOS, FALA-NOS UM POUCO DOS SEUS MAGNÍFICOS NÉCTARES!

 

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

 

JOSÉ PEREIRA COUTINHO (J.P.C.) –  A campanha deste ano caracterizou-se sobretudo por menos quantidade e boa qualidade.

 

 

 

R.E. –  Qual a área de plantação e média de produção?

 

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VINHA DA PISTA

J.P.C. –  Temos uma área de 9ha,  e uma média de produçao que ronda as  7ton./ha.

 

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R.E. –  Lançou a vai lançar algum novo vinho no mercado?

 

J.P.C. – Vamos  continuar a manter as nossas referências.

 

R.E. –  Quais as castas mais marcantes e o que destacaria nos vossos vinhos?

 

J.P.C. – Touriga Nacional, Syrah e Petit Verdot. Os nossos vinhos são feitos para durar, com perfil mais nortenho do que alentejano, até por algumas das nossas castas. Ressalvo que estamos no Alto Tejo, região que partilha alguns traços com o Alto Douro. Vinhos encorpados, com álcool, acidez e taninos bem casados, de onde se evidencia a fruta preta madura, mais gastronómicos, que pedem pratos fortes, complexos e temperados, como lampreia (típica da nossa zona), cabrito, borrego, carnes no forno, bacalhau e peixes gordos. Vinhos que têm de ser descobertos, que não se revelam logo.”

 

R.E. –  A marca «vinhos do Alentejo» continua a ser uma mais valia para o mercado?

 

J.P.C.  – Sem dúvida

 

 

 

NA DIVINA CEPA,“Fazer vinho é uma arte”

HERDADE DA AZINHEIRA LANÇOU TINTO «SIMBÓLICO», RESULTADO DAS CASTAS ARAGONEZ E ALICANTE BOUSHET E, MAIS RECENTEMENTE, LANÇOU O TINTO  «ELEGÂNCIA», DAS CASTAS SYRAH E TOURIGA NACIONAL, INDICADO PARA TODO O TIPO DE GASTRONOMIA!

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É nesta propriedade –  A HERDADE DA AZINHEIRA, em Selmes, conselho da Vidigueira –  que surge a empresa Divina Cepa – Produção de Vinhos, Lda, resultado dos objectivos e ideias do nosso enólogo e gerente Christophe Gameiro, que fez a sua formação em enologia no seu país natal, França, onde teve a oportunidade de adquirir o seu saber e conhecimento por terras de referência no que toca ao mundo dos vinhos, desde Bordéus a Borgonha, e com uma passagem por Champanhe.

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DIVINA CEPA CONTACTO E-mail distibution@divina-cepa.com

Quis o destino que se cruzasse com uma jovem alentejana, Patricia Pires, nascida na terra mais quente de Portugal, e apaixonada pelos fortes contrastes da natureza que representa de forma artística. Daqui nasce uma história de amor de dois jovens, que permitiu o desenvolvimento pessoal e profissional de ambos, onde um enólogo e uma artista tornaram se o complemento um do outro e com isto veio a evolução marcada por este rebento Brind´Art, marca que engloba uma nova gama de produtos, com uma imagem diferente, inovadora e um novo conceito.

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A produção de vinhos, tem acompanhado a evolução da Herdade da Azinheira, já as gerações anteriores produziram os tintos,Terras do Almirante e Passos de Selmes, e o tradicional vinho da talha que ainda hoje faz parte da produção.

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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

 

LEAL BRINDART (L.B.) – Em termos de quantidade foi um ano normal, que deu análises equilibradas, não foram precisos muitos reajustes em termos de vinificação, o que comprova a qualidade da uva, e neste caso é óptimo para obter vinhos harmoniosos.

 

 

R.E. – Qual a área de plantação e média de produção?

 

L.B. –  A área de plantação da Herdade da Azinheira é de 45 héctares. Nós reduzimos a quantidade de produção para obtermos um bago com maior concentração, o que equivale a cinco toneladas por hectare.

 

 

R.E. – Lançou a vai lançar algum novo vinho no mercado?

 

L.B. –  Lançado no inicio do ano, temos o nosso tinto “Simbólico”, resultado das castas Aragonez e Alicante Bouschet, marcado por um tom violeta vivo e escuro, com aromas a fruta fresca. E o mais recente lançamento é o tinto “Elegância”, resultado das castas Syrah e Touriga Nacional, é um vinho indicado para acompanhar todo o tipo de gastronomia.

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http://www.divina-cepa.com/pt/

 

R.E. – Quais as castas mais marcantes e o que destacaria nos vossos vinhos?

 

L.B. –  Como produtor, a que se reflecte mais nos nossos vinhos é sem dúvida a casta Aragonez, que origina vinhos com destaque de aromas florais, ligeiro, em boca é delicado no tanino, uma vez que envelhece em alguns anos. E, a Alicante Bouschet, é uma casta tintureira, exuberante em termos de aroma, em boca marca a suavidade desde o início da vinificação.

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Para garantir qualidade da matéria prima, e salvaguardar a saúde do consumidor, estamos a introduzir técnicas de biodinâmica, nomeadamente a fitoterapia, que consiste no tratamento das vinhas com chorume de urtigas, uma mais valia. Em relação aos nossos vinhos, todos eles são destacados pelos rótulos artísticos que marcam a diferença, e a oferta aos apreciadores de uma gama de tintos mais ligeiros e uma outra gama de tinto mais pronunciado.

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R.E. – A marca «vinhos do Alentejo» continua a ser uma mais valia para o mercado?

 

L.B. –  Depende do ponto de vista, como estamos na fase inicial ainda não deu para perceber se é uma mais valia.

 

 

 

 

 

 

 

Herdade das Servas, em Estremoz,  lança ‘Monte das Servas Escolha’ branco e rosé 2015.

Também já em 2106 encetou o lançamento de tintos em 2016 com o Syrah Touriga Nacional de 2013

 

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Depois de uma vindima de 2015 atípica, em que a produção sofreu uma quebra significativa, mas a qualidade foi bastante superior, a Herdade das Servas começa o ano a lançar o branco e o rosé da sua marca ex-libris: ‘Monte das Servas’. As primeiras novidades a chegar ao mercado são o ‘Monte das Servas Escolha branco 2015’ e o ‘Monte das Servas Escolha rosé 2015’.

 

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SERRANO MIRA SA Herdade das Servas Apartado 286 7101-909 Estremoz -Portugal Tel. 268 322 949 Fax 268 339 420 Tel. Restaurante: 268 098 080 info@herdadedasservas.com restaurante@herdadedasservas.com http://www.herdadedasservas.com

 

O ‘Monte das Servas Escolha branco 2015’ é, certamente, a melhor colheita feita até à data. Límpido e de cor citrina, apresenta aromas a limão, pêssego e notas florais. Um branco que no conjunto é fresco, complexo e elegante, com final de boca bastante persistente. Ideal para acompanhar saladas, mariscos, peixes grelhados ou cozidos com molhos ligeiros; e também uma agradável surpresa com sushi. Roupeiro, Arinto, Antão Vaz e Sémillon compõem o leque de castas deste néctar, disponível em garrafas (750ml) e meias garrafas (375ml).

 

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Feito a partir das castas tintas Touriga Nacional e Syrah, em partes iguais, e com um perfil mais seco e gastronómico, ligeiramente diferente das colheitas anteriores e mais consensual junto da crítica, chega-nos o ‘Monte das Servas Escolha rosé 2015’, um vinho límpido, de cor salmão e aromas de cereja, framboesa e morango, envolto em notas florais. Fresco e elegante, mas com estrutura e final de boca persistente. Agora com um espectro de consumo mais alargado, funciona bem a solo, para refrescar num dia de calor e beber junto à piscina; ou à mesa, com uma gastronomia ligeira, em que se destacam as saladas e carnes brancas, mas também a acompanhar cozinha italiana – massas e pizzas – e sushi.

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Num ano de grandes apostas no seio do produtor alentejano Herdade das Servas, resultantes dos investimentos feitos em 2015, estas duas novas referências são já da autoria da reforçada equipa de enologia, actualmente constituída por Luís Serrano Mira e Tiago Garcia, aos quais se juntou o jovem e entusiasta Ricardo Constantino.

Tiago Garcia e Luis Serrano Mira

Sobre a Serrano Mira – Sociedade Vinícola, S.A. e a Herdade das Servas:

A família Serrano Mira é uma das mais antigas na produção de vinho do Alentejo. Nas suas propriedades foram conservadas talhas de barro utilizadas na feitoria do vinho que datam de 1667. Estávamos em 1955 e o bisavô materno dos irmãos Carlos e Luís – a sexta geração de vitivinicultores desta família – foi um dos três sócios fundadores e o primeiro presidente de uma Adega Cooperativa no Alentejo. O avô paterno, Manuel Joaquim Mira, foi o primeiro a engarrafar os vinhos da família, na década de 1940, tendo criado uma das primeiras empresas particulares na produção de vinhos no Alentejo. Para perpetuar a história e a ligação da família ao mundo do vinho, mas desenhando e construindo um novo caminho, os irmãos Serrano Mira arrancaram, em 1998, com o projecto da Herdade das Servas. A Herdade das Servas zela actualmente por um património vitivinícola de 300 hectares, destacando-se as vinhas do Azinhal, da Judia, do Monte dos Clérigos e das Servas.

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A Herdade das Servas está equipada com a mais moderna tecnologia de recepção, vinificação e envelhecimento, produzindo vinhos com tradição, tempo, sabedoria e qualidade. Brancos, rosés e tintos chegam actualmente ao mercado com as marcas Monte das Servas e Herdade das Servas, tendo a marca Vinha das Servas sido descontinuada. Em 2014 foi criada uma nova marca, Valle das Servas, para o mercado internacional e para a distribuição moderna.

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Com vinhos para um consumo descomplicado, para o dia-a-dia de um consumidor mais exigente e para momentos especiais, a aposta é na diversificação, sempre com o objectivo de satisfazer o gosto do consumidor. O enoturismo foi desde sempre uma “peça” fundamental deste projecto. Receber e mostrar o processo de criação dos vinhos da Herdade das Servas faz parte da filosofia da família e da empresa. As etapas de degustação e harmonização gastronómica não foram esquecidas. A Herdade das Servas abre as suas portas para dar a conhecer os segredos de uma das mais antigas famílias produtoras de vinho no Alentejo. É com orgulho que a família Serrano Mira partilha a sua experiência e tradição na criação de vinhos com história e o “Alentejo de corpo e alma”. O convite é para que viva uma experiência única em comunhão com alguns dos mais preciosos néctares de Baco.

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Luís Mira, Co-proprietários e administrador da HERDADE DAS SERVAS, fala-nos um pouco mais dos magníficos néctares ali produzidos, bem como no vinho do Alentejo, em geral:

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como decorreu a campanha desta ano a nível de qualidade e quantidade?

 

LUÍS MIRA (L.M.) –   Tivemos um ano caracterizado por menor quantidade e maior qualidade.

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R.E. – – Há quanto tempo existe a Herdade das Servas?

 

L.M. – A HERDADE DAS SERVAS existe há  18 anos.

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R.E. –  Qual a área plantada e média de produção?

 

L.M. –  Temos 307ha de plantação, com uma produção média de 5500 kg por ha

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R.E. –  O que destacaria nos vossos vinhos?

 

L.M. –   São Vinhos com muita estrutura,  vinhos típicos alentejanos.

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R.E. –  A marca «vinho do Alentejo» é uma mais valia para o escoamento?

 

L.M. –  Penso que sim, porque é uma região que tem trabalhado muito bem, no geral dos produtores.  

 

 

 

Enoturismo

A Herdade das Servas abre as suas portas para lhe dar a conhecer os segredos de uma das mais antigas famílias produtoras de vinho do Alentejo. É com enorme felicidade que partilhamos consigo a experiência e tradição da HERDADE na criação de vinhos com história!

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Venha descobrir os processos de criação destes preciosos vinhos! Ao abrigo do plano turístico da HERDADE DAS SERVAS, é com todo o gosto que  o STAFF tem em acompanhar empresas e particulares numa visita guiada pela adega, cave, vinhas e jardins da Herdade. Saboreie uma experiência única em comunhão com alguns dos mais preciosos néctares de Baco.

 

4.ª colheita em nove anos desde a primeira edição

Herdade das Servas enceta lançamento de tintos em 2016 com o Syrah Touriga Nacional de 2013

 

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Este ano, a Herdade das Servas estreou-se nos tintos com um dos seus topos de gama, apenas lançado em anos especiais. Falamos do ‘Herdade das Servas Syrah Touriga Nacional’, que em nove anos apenas viu “luz verde” quatro vezes, precisamente em 2005 (ano de lançamento), 2008, 2009 e agora 2013.

A colheita de 2013 do ‘Herdade das Servas Syrah Touriga Nacional Reserva tinto’ traz-nos um vinho límpido, de cor vermelho granado profundo. No nariz os aromas são de ameixa preta madura, mas estão também presentes notas florais de violeta, cacau e pimenta preta.

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Bem ao estilo deste produtor alentejano, é um tinto estruturado e bastante gastronómico, com acidez e taninos equilibrados num final persistente. Um vinho que pode ser bebido já, mas que ganhará nas mãos (e, principalmente, na boca) de quem tiver tempo e paciência para o guardar em perfeitas condições – em local fresco e escuro com a garrafa deitada. Prevê-se uma longevidade entre 7 e 10 anos. Um tinto que à mesa pede carnes vermelhas e caça, queijos intensos e enchidos. Deverá ser servido à temperatura de 16.º e 18.º.

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No que toca ao processo de vinificação, as uvas são seleccionadas na vinha e posteriormente na mesa de escolha à entrada da adega, desengaçadas e maceradas a frio. A fermentação ocorre em lagares com controlo de temperatura e pisa. Concluída a fermentação malolática, o vinho estagiou durante um ano em barricas de segundo e terceiro ano de carvalho francês e americano. Após engarrafamento repousou em garrafa durante nove meses na cave da Herdade das Servas. Para preservar todas as suas qualidades este vinho não foi estabilizado, podendo naturalmente criar depósito.

 

 

 

VINHOS FITA PRETA VÃO LANÇAR MAIS UM VINHO DA SUA ASSINATURA SERIES: O TOURIGA VAI NUA… 

«Trata-se de um vinho da colheita de 2015 e mostra a Touriga na sua versão mais pura, rara até. Este vinho estagiou apenas 3 meses em cuba. Como diz no contra-rótulo: a Touriga vai nua? Vai, mas nunca a vimos tão bem vestida!» , conta-nos ANTÓNIO MAÇANITA, ENÓLOGO E CO-PROPRIETÁRIO DOS VINHOS FITA PRETA: 

 

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FITA PRETA VINHOS CONTACTOS TAPADA DA AJUDA, Nº 84 1D, ISA, INOVISA 1349-017 LISBOA PORTUGAL Tel: +351 213 147 297 Fax: +351 213 643 018 WINERY: HERDADE OUTEIRO DE ESQUILA EN18 7005-838 ÉVORA PORTUGAL http://www.fitapreta.com http://www.facebook.com/FitaPretaVinhos

 

Situado entre as águas frias do Oceano Atlântico e do interior árido do sul de Espanha. A combinação de três mil horas de sol por ano, baixa precipitação no Verão e noites frias garantem que as uvas amadurecem totalmente e permitem produzir vinhos com um carácter distinto e expressar o calor e sabores do sul.

 

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História

“Um enólogo de 23 anos e um viticultor inglês só poderia dar errado”
O enólogo português António Maçanita e o consultor e viticultor inglês, David Booth conheceram-se no início de 2004. Ao longo dos meses seguintes, António já aprendia viticultura com David e desenvolveu-se uma grande amizade . O próximo passo seria fazer vinho.

Primeiro vinho, primeiro sucesso, com o Trophy Alentejo atribuído pelo IWC, conquistado pela segunda vez em 22 anos de competição.

 

O Enólogo António Maçanita

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Filho de pai Açoreano e  mãe alentejana o António nasceu em Lisboa, onde estudou. Em 97, entrou para o ISA, em 99 apaixonou-se por viticultura via o Prof. Rogério de Castro. Foi aprender fora de portugal entre 2001 e 2004, onde passou por Chataeu Lynch bages, Bordéus, D’Arenberg Austrália e Merryvalle Vineyards, Napa Valley, só para nomear alguns.

 

Chegado a Portugal conhece o David Booth um viticultor, ficaram bons amigos e arrancarm a FITAPRETA vinhos. Aos 24 anos fez o seu primeiro vinho Alentejao o PRETA 2004, que lhe valeu um Trophy no IWC, troféu atribuido antes apenas uma vez em 23 anos de concurso. Aos 25 anos  já apoiava 4 produtores, que se tornaram projetos de sucesso, nestes incluem-se Quinta de Sant’Ana, produtor revelação em 2012 pela revista Wine, Cem Reis, 5º melhor Syrah do mundo  em 2014 e o prestigiado Arrepiado Velho. Os seus brancos FITAPRETA lideram tanto as regiões do Alentejo, como dos Açores na prestigiada lista da Wine Advocate.

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Hoje com 36 anos é produtor no Alentejo, Açores e Douro e com mais de 11 projetos de consultoria entre Algarve, Alentejo, Lisboa e Douro.

 

O primeiro vinho que lançou o Preta 2004, da Fitapreta, um tinto alentejano a que se seguiram SEXY Wines; Palpite; Fita Preta entre outros. Dez anos depois avançou para o Douro e Açores, criou mais marcas e estabeleceu uma empresa de consultoria.

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No primeiro vinho em 2004 António Maçanita  aplicou o conhecimento da viagem de 3 anos a trabalhar em adegas pelo mundo fora. Teve a felicidade de conhecer o David Booth que o complementava na area da viticultura e que aceitou ser meu sócio. O próximo passo era o capital, e a estratégia foi o fff’s (friends, fouls and familly), entre pais e tios juntaram-se €30.000, que permitiram  o arranque da Fitapreta. Escolhemos uma vinha no Alentejo, que temos até hoje, e o vinho foi um sucesso esgotando rapidamente, mais tarde esse mesmo Preta 2004 recebeu ainda o “Trophy Alentejo” no International Wine Challenge, um momento marcante e determinante para os anos que se seguiram.

 

Hoje em dia o objectivo do  Enólogo António Maçanita centra-se na sua busca pela autenticidade,  a recuperação de técnicas antigas,  valorizar o que é Português , contribuir para as regiões de onde os seus antepassados vêm, como são o Alentejo, os Açores e o Algarve e, finalmente, contribuir para o futuro e nunca parar de questionar o status quo. Dizemos muito entre nós  “Se não dá gozo a fazer, não devíamos estar a fazer”.

Resumindo:« gosto de um bom desafio, e já temos alguns nas mãos».

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A Fitapreta produz vinhos que reflectem o carácter da nossa região, mas também o que nós desejamos que seja.

 

 

ROTEIROSEVENTOS (R.E.) – Como foi a última campanha a nível de qualidade?

ANTÓNIO MAÇANITA (A.M.) – A FITAPRETA VINHOS, faz um grande trabalho nas vinhas ao longo do ano para que as uvas colhidas tenham a qualidade pretendida. Por vezes, há anos piores e anos melhores e dessa forma exige mais ou menos trabalho ao nosso viticultor. Em relação ao ano 2015, não foi um ano de uvas topo, mas foi um ano bom. Foi um ano mais seco que o anterior e houve uma diminuição da quantidade normalmente produzida.

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R.E. –  Qual a área de plantação e a média de produção?

 

A.M. –  Actualmente a FITAPRETA explora cerca de 70 há e em média por colhemos 6.000Kg/há.
 
 R.E. – Quais as castas predominantes e as características que destacaria nos vossos vinhos em geral?

 

A.M. –  Trabalhamos várias castas que vão desde castas locais como Trincadeira a Antão Vaz, a nacionais como como por exemplo Touriga Nacional ou Baga e ainda castas estrangeiras como Cabernet Sauvignon ou Syrah. Não consigo dizer que há uma mais predominante que outra. Dependendo do tipo de vinho que queremos fazer, são feitos os diferentes lotes. Por exemplo, o vinho Sexy é um vinho de fusão e desta forma juntamos castas nacionais com castas estrangeiras, mas se pensarmos no vinho FITAPRETA, este representa o Alentejo e é feito apenas com castas locais. Penso que o que se destaca nos nossos vinhos é o facto de respeitarmos ao máximo a matéria-prima que obtemos. A nossa enologia é o menos interventiva possível. Temos até espaço, na nossa linha Signature Series, para fazermos pequenos lançamentos de vinhos que achamos muito particulares ou distintos dos restantes. Exemplos disto são: o Branco de Talha, o Tinto de Castelão, o Baga e o Branco de Tintas.

SEXY TINTO 750ml (1)

 

 

R.E. –  Está para breve o lançamento de alguma novidade? em caso afirmativo, o que destacaria?

A.M. – Para breve temos programado o lançamento de mais um vinho da nossa linha Signature Series: Touriga Vai Nua. Trata-se de um vinho da colheita de 2015 e mostra a Touriga na sua versão mais pura, rara até. Este vinho estagiou apenas 3 meses em cuba. Como diz no contra-rótulo: a Touriga vai nua? Vai, mas nunca a vimos tão bem vestida!

R.E. –  Como está o mercado? A denominação «Vinhos do Alentejo» continua a ser importante para a comercialização dos vossos vinhos?

A.M. – Ultimamente tenho assistido a uma grande procura pela região do Alentejo. O Alentejo está na moda. Talvez devido à situação mundial que se vive hoje em dia, as pessoas estão a direccionar-se para o Alentejo. Nesse sentido, os parceiros locais têm feito um excelente trabalho na divulgação do vinhos Alentejanos. Se antes sentíamos que a denominação «Vinhos do Alentejo» era importante, hoje será certamente muito mais.

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