A ROTA DO VINHO VERDE EM PORTUGAL… CONHEÇA A REGIÃO DEMARCADA E OS FABULOSOS VINHOS QUE AQUI SE PRODUZEM

A Rota do Vinho Verde
A Rota do Vinho Verde

OS VINHOS VERDES EM PORTUGAL … CONHEÇA ONDE E QUEM FAZ ESTA MARAVILHA!

Caros amigos, leitores e seguidores do ROTEIROSEVENTOS… após uma visita guiada aos melhores produtores de vinhos maduros em Portugal, onde criámos uma rota por cada região Demarcada, chegou a vez de abordarmos os Vinhos Verdes em Portugal.

A Região do Vinho Verde
A Região do Vinho Verde

Pretendemos com este trabalho, à semelhança do que fizemos com outras Rotas, dar a conhecer um ou dois produtores de vinho Verde em cada zona, dentro da Região demarcada.

SEJAM BEM VINDOS À ROTA DOS VINHOS VERDES DE PORTUGAL!

Exclusivamente produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, no noroeste de Portugal, é produzido somente a partir das castas autóctones da região, preservando a sua tipicidade de aromas e sabores tão diferenciadores a nível mundial.images

Desde o Vinho Verde produzido a partir da criteriosa junção de várias castas seleccionadas, ao Vinho Verde varietal, produzido a partir de uma única casta, a oferta da Região é diversificada. Juntam-se ainda as grandes aguardentes e os espumantes de Vinho Verde.

Os Vinhos Verdes brancos apresentam cor citrina ou palha, aromas ricos, frutados e florais, dependendo das castas que lhes dão origem. Na boca são harmoniosos, intensos e evidenciam uma grande frescura.1-vinho-verde-mapa-portugal-2

Os Vinhos Verdes rosados revelam uma cor levemente rosada ou carregada, aromas jovens, frescos, lembrando frutos vermelhos. O sabor é harmonioso, fresco e persistente.

Os Vinhos Verdes tintos apresentam cor vermelha intensa e, por vezes, espuma rosada ou vermelha viva, aroma vinoso, com destaque para os frutos silvestres. Na boca são frescos e intensos, muito gastronómicos.

O Espumante de Vinho Verde mantém o perfil de prova do Vinho Verde, sendo reforçadas as características de frescura aromática, associada a uma maior complexidade gustativa. A preferência de consumo dita a escolha, desde um Espumante Bruto Natural ao Espumante Doce, em função da concentração de açúcar residual, ou entre um Reserva ao Grande Reserva, mediante o tempo de estágio em garrafa.

O Vinho Verde é único no mundo.

A frescura vibrante, a elegância e leveza, a expressão aromática e gustativa, com destaque para as suas notas frutadas e florais, são as características que definem e diferenciam o Vinho Verde.

TERRAS DE ALDEIA, O VINHO ALVARINHO AUTÊNTICO, PRODUZIDO NUMA ZONA APROPRIADA,  (PADERNE – MELGAÇO)LANÇOU DOIS VINHOS MUITO ESPECIAIS:O GRANDE ESCOLHA E RESERVA. NÃO DEIXE TAMBÉM DE SABOREAR O NOVO ESPUMANTE TERRAS DA ALDEIA

ALDEIA
VINHOS TERRAS DA ALDEIA CONTACTOS: Morada ALDEIA PADERNE 4960-201 PADERNE MLG Contacto Telefone: 251404834/253201387
ROTEIROSEVENTOS R.E. – Há quanto tempo surgiu o vosso vinho e como surgiu a ideia de apostar no sector?
T.A. (TERRAS DA ALDEIA – JOSÉ LOURENÇO)  –  O primeiro Vinho Terras da Aldeia foi produzido em 2014, engarrafado pelo produtor Otília do Rosário Costa Gonçalves Lourenço, no Lugar de Aldeia, Paderne – 4960-201 Melgaço.
R.E. –  Como foi a última campanha a nível de quantidade e qualidade?
T.A. A última campanha a nível de quantidade foi muito significativa resultando numa produção que excedeu  os nossas expectativas. Em relação à qualidade, poderemos considerar que foi excelente considerando os testemunhos recebidos de consumidores identificados e de outros anónimos que teceram os mais diversos elogios a este néctar de bebida muito agradável. Foi um ano fantástico.
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R.E. –  Qual a área planada e a média de produção?
T.A. A área plantada ronda já alguns hectares de vinha e a produção média corresponde ao pretendido para satisfaz os nossos clientes. 
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R.E. –  Lançaram ou vão lançar algum vinho no mercado, em caso afirmativo, qual e o que destacaria nele?

T.A. Nos últimos anos lançámos dois vinhos muito especiais, nomeadamente o GRANDE ESCOLHA  e o  RESERVA. São dois vinhos muito apurados de finíssima escolha e rara qualidade, cuja procura tem excedido as nossas expectativas. Lançamos também o Vinho espumante Terras da Aldeia que ultrapassou todas as nossas expectativas.
RESERVA
R.E. – O que destacaria ou como define o Vinho TERRAS da ALDEIA?
T.A. – O vinho TERRAS DA ALDEIA é um vinho Alvarinho autêntico, sendo produzido em terras apropriadas a este produto e numa região ímpar no mundo dos vinhos da casta alvarinho.
R.E. – Quais as principais dificuldades que enfrentam os produtores do Alvarinho e o que poderia contribuir para melhorar o sector?
T.A. Uma das grandes adversidades que enfrentam os produtores de vinho Alvarinho,  neste momento , terá sido o alargamento da sub-região de Monção Melgaço a toda a região dos vinhos verdes .  Para melhorar o sector a nível da sub-região  teria que haver mais união e compromisso entre todos os  intervenientes.
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R.E. –  Por último, um desafio: aconselhe um prato onde o seu vinho fosse um excelente acompanhamento.

T.A. Não destacaria nenhum prato em particular, porque esse critério fica ao cuidado dos nossos clientes e amigos, que nos últimos anos nos têm acompanhado nesta difícil caminhada do mundo dos vinhos. Contudo, será oportuno referir que a qualidade, a leveza e o sabor deste vinho, são atributos que o aconselham em todos os repastos.

VINHOS CHAPELEIRO, NASCIDO EM HOMENAGEM AO AVÔ MATERNO DE CARLOS FERNANDES GANHOU LOGO NO SEU PRIMEIRO ANO, MEDALHA DE OURO NO CONCURSO INTERNACIONAL «LA SELECCIONE DEL SINDACO

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CONTACTOS: 91 240 98 31 chapeleirovinhoverde@gmail.com

Carlos Fernandes, produtor   e responsável pela restruturação de uma quinta familiar, juntamente coma preciosa ajuda do seu enólogo António Sousa, falam-nos um pouco deste projecto, que embora ainda no início, já começou a dar provas que vai ser um sucesso:

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AVESSADAS – MARCO DE CANAVESES

Este foi um projecto iniciado em 2008 com a restruturação de uma
quinta familiar, que se situa na Freguesia de Avessadas, Concelho de Marco  de Canaveses. Inicialmente, as primeiras colheitas vendia para adegas locais (atualmente concorrentes), no entanto, a cada ano que via as minhas uvas sem as vinificar instalava-se um vazio. Decidi, por isso, criar a minha própria marca, pois sempre achei que as uvas tinham qualidade suficiente para arrancar nesta aventura, além de
começar a ter uma grande paixão por tudo o que a vitivinicultura
envolve. É hoje um projecto e um plano B.

ROTEIROSEVENTOS  R.E. – Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

CARLOS FERNANDES  C.F. –  Este ano a colheita foi muito generosa, o S. Pedro permitiu não só a qualidade mas também a quantidade. Este ano as uvas estavam em perfeitas condições, muito embora, em anos anteriores, também não tenha razões para ficar insatisfeito, onde instalei a vinha, a
qualidade dos solos e a exposição solar, e a pratica de uma viticultura sustentada, tem permitido a obtenção de bons resultados.11393260_785903788190237_962058788917592201_n[1]

R.E. –  O nome que deu ao seu vinho tem alguma história por trás?

C.F. –  O nome do vinho surge em homenagem ao meu avô materno Belmiro “Chapeleiro”.11947457_833800400067242_5346574348909339162_n[1]

R.E. – O facto de, no primeiro ano de existência, ter ganho logo uma medalha de ouro num concurso internacional, o que representa para si?

C.F. –  Este prémio além da homenagem ao avô que acabou por ser o pleno, dá alento e motivação para continuar no futuro.

Sem dúvida é o reconhecimento do esforço, do trabalho e dedicação à vinha e ao vinho. Não posso ainda, esconder a elevada satisfação pessoal enquanto responsável pelo projecto, existem outros produtores de dimensão e antiguidade, que até hoje ainda não obtiveram tal “recompensa” o que para mim, na qualidade de pequeno produtor, é sem dúvida um prémio muito grande.11235811_782562618524354_605677909360365552_n[1]

R.E. –  Qual a área de plantação e a média de produção?

C.F.  Atualmente a àrea implantada em vinha é de quase 1 héctar, sendo
que metade desta àrea só foi plantada no inicio deste ano 2015. A
vinha irá de forma gradual aumentar até perto de 2,5 héctares.
Recordo que o prémio obtido foi com uma produção de 2.600 garrafas, sendo que a colheita de 2015 fruto do excelente ano, vai permitir o aumento para cerca de 6.000 garrafas. Note-se que este é um projecto ainda em “construção”.

QUINTA DAS PEREIRINHAS, EM MONÇAO, PRODUZ CERCA DE 50 TONELADAS DE ALVARINHO   –  Com a alma de Monção e Melgaço …a origem do Alvarinho

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QUINTA DAS PEREIRINHAS Vila Nova – Toviscoso 4950 – 821 Monção (42°04’30 N e 08°27’04 W) Portugal

A Quinta das Pereirinhas – Alvarinho de Monção, Lda. é uma empresa familiar vocacionada para a Produção, Transformação e Comercialização de vinho Alvarinho. Os vinhos produzidos na Quinta das Pereirinhas honram uma tradição de excelentes vinhos que esta quinta e esta família produzem há longa data, especialmente os alvarinhos.

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E-mail: mail@foraldemoncao.com Telefone: 251 653 628

A vontade de produzir vinho induz a uma mudança na forma de ver a agricultura da época. Esta devoção à vinha e ao vinho é cultivada de geração em geração, transformando as propriedades da quinta em produções vinícolas de referência, com especial estima à casta ALVARINHO.

Hoje, a Quinta das Pereirinhas possui vinhedos próprios, dispersos por várias freguesias, em sistemas de condução modernos e em regime de Produção Integrada (agricultura amiga do ambiente), o que potencia uma melhor qualidade da uva para a produção dos seus vinhos.

João Pereira, enólogo e sócio gerente da QUINTA DAS PREREIRINHAS  conta ao Roteiroseventos um pouco mais de pormenores sobre os seus vinhos e deste magnífico trabalho:

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ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

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 JOÃO PEREIRA  J.P. – Provavelmente podemos afirmar, com um grande grau de precisão, que esta ultima campanha 2015, provavelmente será a melhor campanha da ultima década. Uma campanha com uva com boa qualidade, um ano climatérico favorável para a vinha deu origem a cachos perfeitos resultado de um período de final de maturação com temperaturas moderadas e sem humidade, dando origem a uma campanha com bastante uva e de muito boa qualidade.espumante

R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?

J.P. – A área de vinha plantada da nossa exploração é de cerca de 7 Ha de vinhas em plena produção e cerca de 3 há de vinhas instaladas recentemente.

Tendo em consideração a produção dos 7 ha,  produzimos cerca de 7 ton /ha no caso da uva da Casta Alvarinho e cerca de 10 Ton/ ha nas restantes castas (Loureiro, Trajadura e Vinhão (tintas).

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R.E. –  O vinho verde, na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

J.P. – Felizmente nos últimos anos a região está a ter o reconhecimento merecido, nomeadamente ao nível de alguns castas típicas da região do vinho verde, nomeadamente o Alvarinho.

Este prestigio esta a ser alcançado resultado de um grande investimento nas vinhas e nas adegas efectuado ao longo desta ultimas 2 décadas e também do fantástico trabalho desenvolvido ao nível do marketing levado a cabo pelos agentes económicos em colaboração da CVRVV.

A QUINTA DE SANTIAGO, NA REGIÃO DEMARCADA DO ALVARINHO,  JÁ ESTÃO PRESENTES NO MERCADO DO CANADÁ, ALEMANHA, REINO UNIDO, DINAMARCA, BÉLGICA E SUIÇA

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QUINTA DE SANTIAGO – ALVARINHO CONTATOS | CONTACTS morada | Adress: Quinta de Santiago Rua D. Fernando, 128, Cortes – Monção 4950-542 Mazedo Phone: +351 917557883 E-mail (info.): wine@quintadesantiago.pt GPS: 42.067901,-8.49692

«O rótulo, com a representação do bordado do coração minhoto é uma homenagem à matriarca da família Avó Mariazinha que nos desafiou nesta aventura, às nossas raízes e família. Uma homenagem a todas as mulheres minhotas que trabalham nos campos e símbolo da paixão que temos por este nosso projecto familiar!»,  conta-nos Joana Santiago

PRODUZIDO EXCLUSIVAMENTE DAS UVAS DAS CASTAS TOURIGA NACIONAL, TINTA RORIZ E ALVARINHO NA PROPRIEDADE DA QUINTA DE SANTIAGO, NA SUB-REGIÃO DE MONÇÃO E MELGAÇO, APRESENTAMOS A SUA ÚLTIMA APOSTA – A QUINTA DE SANTIAGO ROSÉ 2015!

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LANÇOU TAMBÉM, NO INÍCIO DESTE ANO, A QUINTA DE SANTIAGO RESERVA 2014, ESTAGIADO EM BARRICAS DE CARVALHO FRANCÊS. NO MÊS DE MAIO, A QUINTA DE SANTIAGO VAI LANÇAR  O ALVARINHO QUINTA DE SANTIAGO, COLHEITA DE 2015

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A Quinta de Santiago é propriedade da família desde 1899. Em 2009, da determinação e paixão por vinhos dos filhos e netos e da então proprietária, a Avó “Mariazinha”, nasceu o projecto Quinta de Santiago “boutique winery”.

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Um projecto familiar, que as 3 gerações da família Santiago, abraçaram, associando a tradição e conhecimentos da geração mais antiga à modernidade e entusiasmo da geração mais jovem na criação de vinhos “Premium” que expressassem as características do terroir e ao mesmo tempo reflectissem a personalidade desta casta autóctone portuguesa fantástica que é o Alvarinho. Apostam por essa razão numa pequena produção de Alvarinho como estado de espirito e ideia de negócio focada na qualidade. Uma filosofia que permite conhecer e controlar apaixonadamente todos os momentos da produção da uva e do vinho, cada videira, cada garrafa, garantindo um produto exclusivo e cuidadosamente criado até ao embalamento.

O rosto deste projecto familiar é jovem produtora Joana Santiago, cuja paixão pelos vinhos e energia para o trabalho lhe foram claramente legadas pela sua Avó, minhota de gema!

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A Quinta de Santiago localiza-se a noroeste de Portugal na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, mais concretamente na sub-região de Monção e Melgaço.

Rica em recursos hidrográficos e protegida por um conjunto de colinas e vales que criam as condições de precipitação, temperatura e horas de sol necessárias à melhor maturação das uvas da casta Alvarinho, permitem que a sub-região apresente alvarinhos DOC de excelência e com qualidades únicas no mundo.

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JOANA SANTIAGO FALA-NOS UM POUCO DESTE SEU SUCESSO, DO VINHO ALVARINHO E DA SITUAÇÃO EM GERAL DO MERCADO:

R.E. Como foi a última campanha a nível de qualidade e quantidade?

JOANA SANTIAGO (J.S.) – 2015 foi um ano seco que deu origem a vinhos de muito boa qualidade. Vinhos com muito boa concentração, mais complexos e com mais estrutura.
       Em termos gerais penso que houve um aumento da produção na ordem dos 10- 15%.

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R.E. – Qual a área de plantação e média de produção num ano considerado normal?

J.S. – Actualmente dispomos de 6,5ha plantados entre os anos de 2005 e 2014 pelo que as nossas vinhas são novas ! No próximo ano plantaremos mais 1ha.
        A amostra que dispomos para uma produção média é ainda muito reduzida pois 2015 será a nossa 4ª colheita, dispomos de vinhas com ciclos vegetativos muito distintos e toda a nossa cuidada viticultura é focada na concentração e não na quantidade produzida de uva, preferindo então, ter como referência média, os dados divulgados pela CVRVV.

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R.E. – Como está o sector do vinho verde a nível nacional e internacional?

J.S. – O sector do vinho verde está em permanente crescimento, actualmente com 80 milhões de L/ano sendo 86% branco 9%tinto e 5% rosado e as exportações em 2015 ascenderam já a 54M€ para 114 países !

R.E.  – Além do vinho, que serviços e outros produtos oferece a Quinta?

J.S. – Dispomos além dos vinhos ainda de um chà e uma Tisana produzidos pela Vietnamita Thuy Tiene e inspirados nas notas de prova do nosso Alvarinho e Winechocolates, chocolates artesanais produzidos em parceria com a empresa cacaodivine, nossos amigos e talentosos sommelier e chocolatier.
A QUINTA oferece ainda programas de visita ao terroir, onde o contacto com a história do produtor e uma visita personalizada à adega e sala de provas são obrigatórios seja para provas simples ou premium dos seus vinhos ! Na Primavera e Verão os visitantes poderão usufruir de uma oferta mais alargada. Um passeio pelas vinhas ( onde é explicado todo o processo de viticultura) e pomares até ao castanheiro,  um simpático piquenique nas vinhas ou um almoço nas vinhas totalmente preparado  com produtos regionais e vinhos da Quinta. Mas mesmo com chuva e frio é possível partir à descoberta da Quinta de Santiago onde os passeios no exterior dão lugar a histórias da família, curiosidades da região e processo de criação e enologia dos vinhos, seja à conversa seja em almoço para um máximo de 15 pessoas, na antiga adega da casa, agora transformada em espaço de lazer para bem receber. 

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R.E. –  Sente que os festivais e feiras de produtos regionais promovidos na região têm sido uma mais valia para a promoção dos vinhos?

J.S. – Os festivais e feiras de produtos regionais da região pela notoriedade que já tem são sem duvida uma mais valia para a promoção dos nossos vinhos e gastronomia enquanto produtos regionais ! É importante valorizar a nossa região e honrá-la com os nossos produtos!  A associação da comida  regional com os nossos produtos é perfeita pelo carácter gastronómico dos nossos vinhos e de facto para uma marca nova no mercado como a nossa a promoção e a prova junto do consumidor é essencial para a divulgação e publicidade!
 Em especial pela proximidade veja-se o número de visitantes de todo o País que todos os anos afluem à Feira do Alvarinho de Monção e a heterogeneidade das faixas etárias ! A quantidade de jovens adultos é incrível  e estes são os consumidores de vinho do futuro, a chamada Geração Millennial!

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R.E –  Lançou ou vai lançar algum vinho no mercado? em caso afirmativo, qual e como o definiria?

J.S. – Produzido exclusivamente das nossas uvas das castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Alvarinho na nossa  propriedade na Sub-Região de Monção e Melgaço, a Quinta de Santiago apresenta em 2016 a sua última aposta, que assim reforça o seu portfólio de vinhos – Quinta de Santiago Rosé 2015!QuintadeSantiago-140416--10.jpg
Um vinho  desenhado para celebrar a Primavera visualmente cativante, apelativo no nariz e com um consumo multifacetado, porque acompanha bem uma recepção, um cocktail, uma conversa entre amigos na esplanada, ou vai bem à mesa com uma grande variedade de pratos.

De leve cor salmão, apelativo e refrescante, este vinho é complexo mas delicado a lembrar framboesa fresca, acompanha a intensidade e estrutura imponente na boca onde o alvarinho marca a elegância e frescura do conjunto.

Foram produzidas cerca de 3000 garrafas deste vinho numa edição muito limitada que recomendamos a par dos nossos já conhecidos Alvarinhos Quinta de Santiago colheita 2015 a ser lançado em Maio de 2016  e Quinta de Santiago Reserva 2014, estagiado em barricas de carvalho francês e lançado em Janeiro de 2016.

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R.E. – O que destacaria nos vossos vinhos em geral e qual o prato da região que melhor combinaria com os vossos vinhos?

 J.S. –  Em especial nos nosso vinhos destacaria a elegância, exuberância, complexidade e persistência dos mesmos, enquanto fiel representação de um alvarinho tradicional focado na expressão mais natural da casta e do terroir de Monção Melgaço, nomeadamente pela sua frescura e mineralidade.

quinta de santiago (21)Sobre as vinhas:

“O terroir desta nossa sub-região, é único no mundo e foi decisivo na aposta no Alvarinho. A associação de um micro-clima marcado pela proximidade do rio, uma excelente exposição, a particularidade do nosso solo franco argiloso com calhau rolado e a existência de água natural para a rega foram fundamentais na decisão de avançar com o projecto na Quinta de Santiago já que a natureza nos presenteou com o melhor e nos permitiu a produção de vinhos tão singulares, elegantes e complexos como os nossos ”.postais_QS.jpg

Os actuais 6,5ha de vinha da Quinta de Santiago e de onde exclusivamente provém as suas uvas, foram plantados entre os anos de 2005 e 2013, em áreas claramente definidas. Os seus terrenos, franco argilosos com seixo rolado, tem uma exposição de nascente sul e situam-se numa encosta suave ( 2- 5%), a uma altitude de 50-100m.

 

QUINTA DE PAÇOS LANÇOU EM 2015  LANÇOU UM VINHO VERDE CASA DE PAÇOS LOUREIRO NOVO, ENGARRAFADO LOGO EM INÍCIOS DE NOVEMBRO, DESENHADO PARA MO MERCADO JAPONÊS, MAS TAMBÉM DISPONÍVEL EM PORTUGAL, IDEAL PARA ACOMPANHAR A GASTRONOMIA JAPONESA

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Contactos Telemóvel: +351 968 018 145 Email: quintapacos@gmail.com Links: Facebook | Wine-is

A Quinta de Paços Sociedade Agrícola, Lda. é uma empresa familiar que explora o seu património agrícola procurando produzir vinhos de alta qualidade com uma personalidade distinta, resultante duma especial ênfase no seu carácter natural e autêntico.

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O património da sociedade é constituído por uma área cerca de 200 hectares, divididos por cinco propriedades no concelho de Barcelos – Casa de Paços– Quinta de Paços, Prazo da Cotovia, Morgadio do Perdigão, Quinta de Vila Meã e Morgadio de Real – e de Monção – Casa do Capitão-Mor – Quinta da Boavista.

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

PUALO RAMOS (P.R.) – 2015 foi um bom ano com boas produções e maturações. Foi um ano que se estima ser o melhor dos últimos 4 anos com vinhos com potencial de serem consumidos jovens e igualmente com algum potencial de envelhecimento em garrafa.

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R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?

P.R. – Em Barcelos temos cerca de 10 ha e em Monção cerca de 7 ha. Neste momento estamos a proceder a novas plantações quer em Barcelos que em Monção. Quando tivermos tudo plantado chegaremos aos 20 ha totais.  

As produções obtidas são, em média nos últimos 4 anos, de cerca de 34.000 litros de branco, onde se incluem 19.000 litros de Alvarinho e 4.000 litros de tinto/rosé.

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R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos? E quais as características que o definem?

P.R. – Destacamos o carácter autêntico e a sua personalidade distinta. Procuramos dar uma noção da palete dos sabores dos vinhos que se podem produzir na região do Minho, não só em termos de Vinho Verdes mas de vinhos regionais Minho. Apostamos em inovação e diferenciação dos nossos produtos. São por isso vinhos de terroir onde a relação entre as castas e o clima mais fresco e húmido do Minho e sobretudo os diferentes solos. Aqui temos uma grande variedade: do granito e xisto do Cávado, paras as castas Loureiro, Arinto, Fernão Pires, etc, ao calhau rolado de Monção onde produzimos o Alvarinho Casa do Capitão-mor, e a sua versão “Reserva”, que é 100% maceração pelicular, são os ideais para a produção de grandes vinhos brancos.

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4ª Questão: Lançou ou vai lançar no mercado novo vinho/marca?

Sim, em 2015 um vinho Verde Casa de Paços Loureiro “novo” engarrafado logo em inícios de Novembro desenhado para o mercado Japonês mas que estará igualmente disponível em Portugal para restaurantes de comida japonesa, e não só. Lançamos igualmente um novo rosé Casa de Paços, a partir da casta Vinhão mas com uma cor muito aberta mais de acordo com o que o mercado Americano pretende e para o qual é lançado, mas este estará igualmente disponível para o mercado Europeu.

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R.E. –  O vinho verde, na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

P.R. – Sim, está, mas não podemos apostar tudo num só tipo de vinho, esta tendência de mercado pode desaparecer como tantas outras. Por isso é que fomos pioneiros na introdução de vinhos fermentados e ou estagiados em madeira (o nosso “Arinto Reserva” já em 1999) e na introdução de novas castas como o Fernão Pires que já tínhamos em vinhas antigas ou em combinações de castas como o primeiro blend de Alvarinho com Loureiro, já em 1996, e que está agora tanto em voga. Temos vindo sempre a inovar, como fizemos agora no Loureiro engarrafado já logo no início de Novembro, pensado para o mercado e gastronomia do Japão.

Depois o facto de dentro do “Vinho Verde” estar a sub-região Monção-Melgaço, onde a casta Alvarinho tem o seu terroir natural não ajuda muito a diferenciar a região que tem bem mais diversidade que a designação “Vinho Verde” deixa adivinhar.

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R.E. –  Além dos vários vinhos que produz, que outros serviços disponibiliza a Quinta de Paços?

P.R. – Temos um serviço de Enoturismo como visitas à Quinta e provas. Temos uma propriedade com uma casa senhorial, uma das maiores do conselho de Barcelos, que remonta já ao Século XVI e que foi sendo sempre aumentada até ao Séc. XX, e que pode ser visitada em parte, bem como as suas vinhas. Os visitantes podem ter várias opções de provas e organizamos eventos e refeições por encomenda para grupo até 200 pessoas.  

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R.E. –  O que representam para a quinta de Paços os vários prémios que vão amealhando?

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P.R. – Nós temos a sorte de ter dos prémios mais antigos da região, em 1867 em Filadélfia, EUA, com a Quinta de Paços e em 1888 em Berlim, Alemanha com a Casa do Capitão-mor. Desde aí e a partir do momento em que reativamos a produção de marcas próprias nos inícios dos anos 90, temos tido todos os anos vários prémios relevantes a nível nacional e, sobretudo, internacional. No fundo os prémios são o reconhecimento do trabalho e uma forma de divulgação. No nosso caso como fazemos lotes únicos o vinho premiado e sempre o que chega ao consumidor final, não fazemos lotes só para ganhar prémios, essa é a nossa postura no mercado e de total honestidade em relação com os nossos clientes e consumidores.

QUINTA DA TAPADA, EM LOUSADA PRODUZ VINHOS DE ELEVADA QUALIDADE, ALÉM DAS SUAS OUTRAS VALÊNCIAS, DESDE OS LACTICÍNIOS AO TURISMO RURAL

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A empresa foi constituída sob a forma de sociedade por quotas em 21 de Janeiro de 1943, tendo começado a laborar pequenas quantidades de manteiga em Modelos – Paços de Ferreira.

Em 1969 muda as suas instalações para a sua sede actual, a Quinta da Tapada, em Casais – Lousada, onde se inicia o fabrico do queijo, trabalhando cerca de 2.000 Litros de leite/dia.

Em 1991 altera a sua forma jurídica para Sociedade Anónima.

Actualmente a empresa, na Quinta da Tapada, explora várias áreas de actividade nos seus cerca de 53 hectares: industrial (lacticínios), vitivinícola, agrícola, florestal e agro turismo.

A vinha, que ocupa cerca de 6 hectares, situa-se na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, sub-região do Sousa, possuindo castas seleccionadas dentro das regras estabelecidas para a região – Azal, Arinto (Pedernã), Loureiro e Trajadura.

Na Quinta da Tapada produzem-se vinhos de elevada qualidade, comercializados com as seguintes marcas:

  • Casa do Carregal – Vinho Espumante Branco e Rosado e Reserva;
  • Portal do Carregal – Vinho verde adamado;
  • Portal do Carregal – Colheita Seleccionada – Vinho verde adamado;
  • Portal do Carregal Espadeiro – Vinho verde espadeiro.

À  conversa com Jorge Carvalho, descobrimos um pouco mais deste projecto muito interessante e falámos um pouco dos maravilhosos néctares verdes que ali se produzem:

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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Qual a vossa área de vinha plantada e qual a vossa média de produção?

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Contactos Quinta da Tapada Lacticínios Halos, SA Rua do Barroco, nº 11 Apartado 160 4620-094 Casais – Lousada Portugal

JORGE CARVALHO J.C. –  A área de vinha é de 5,4ha e produção ronda 6,3ton/ha são vinhas com idade superior a 20 anos.

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R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

J.C. – Este ano foi caracterizado como um excecional quer quantidade como em qualidade, pois  a vinha já possuem bastante idade revelando toda o seu potencial produtivo em simbiose com clima, com o solo e com obviamente com o homem.

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AS VINHAS DA QUINTA

R.E. –  Como está o mercado? Lançaram ou vão lançar algum vinho novo no mercado?

J.C. – O mercado  está em crescimento. Contudo, a retração que existe a nível conjuntural,  não permite por enquanto o desenvolvimento de novos vinhos.

R.E. –  O Vinho verde tem sido, na sua opinião, bem promovido juntos dos mercados? o que se podia melhorar?Cc Adega 2 (2)

J.C. –   A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes possuem um bom plano de marketing  junto dos principais mercados.  Promove a dinamização com os  agentes  mais representativos desses mercados, contudo numa ótica de melhoria contínua há sempre algo a fazer.

QUINTA DO ERMÍZIO, EM RONFE, GUIMARAES PRODUZ CERCA DE 120 MIL LITROS DE VINHO VERDE, QUANDO EM PLENA PRODUÇÃO

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Morada RUA CIDADE DE GUIMARAES, 872 RONFE 4805-399 RONFE

«A promoção internacional do Vinho Verde tem aumentado as vendas no exterior, mas à custa de preços baixos.  O Vinho Verde é considerado um vinho barato. Falta promover a venda de vinhos com maior valor acrescentado», refere António Monteiro, gerente da Quinta do Ermízio

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A Quinta do Ermízio, propriedade da empresa Almeida Monteiro, Lda., localiza-se em Ronfe, Guimarães, no coração da Região Demarcada dos Vinhos Verdes.

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Contacto Telefone: 253547884 Fax: 244767468 Email: antonioamonteiro@icloud.com

Remonta ao século XII um manuscrito no qual se refere um “Dominus Ermigius” com funções de mordomo na corte de El-Rei Dom Afonso Henriques, em Guimarães. Existem indícios de que tal antropónimo estará na origem da actual denominação da Quinta do Ermízio.

A adega foi construída de raíz em 1984, dispondo de tecnologias modernas, tais como: cubas em aço inox; sistema automático de controlo de temperatura; sistema de CO2 para inertização das cubas; cubas para maceração pelicular; linha automática de engarrafamento com inertização.

O VINHA DA BOUÇA, Alvarinho, ganhou medalha de ouro no concurso internacional “Alvarinhos al Mundo”, com as colheitas 2011 e 2013.

António Monteiro fala-nos um pouco da Quinta, dos seus vinhos e do mercado em geral:

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Qual a área de superfície plantada e qual a vossa média de produção?
ANTÓNIO MONTEIRO A.M –  Temos no total 15 ha.  Parte das vinhas estão presentemente em renovação. Quando em plena produção produzimos 100 a 120000 litros de vinho.Nova imagem2
R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?
A.M. – As uvas vindimadas antes da chuva, que foi a maioria, são de muito boa qualidade, com acidez elevada e bons aromas.  As uvas vindimadas depois da chuva são de qualidade normal.
R.E. –  Como está o mercado?
A.M – O mercado interno está muito mal. É difícil vender e muito mais difícil ainda receber os pagamentos.  O mercado externo está bem melhor.

R.E. –  O Vinho verde tem sido, na sua opinião, bem promovido juntos dos mercados? o que se podia melhorar?

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A Vinha
A.M – A promoção internacional do Vinho Verde tem aumentado as vendas no exterior, mas à custa de preços baixos.  O Vinho Verde é considerado um vinho barato. Falta promover a venda de vinhos com maior valor acrescentado.Nova imagem5
R.E. – O que destacaria nos seus vinhos?
A.M.  –  Salientaria a qualidade da boca.  São vinhos pouco aromáticos e longos na boca, que evoluem muito bem na garrafa.  São normalmente melhores no segundo ano.
A QUINTA DO OUTEIRO BAIRROS, COM CERCA DE 300 ANOS,  É A MAIOR QUINTA DA SUB-REGIÃO PAIVA NA PRODUÇÃO DE VINHOS. HÁ POUCO TEMPO ATRÁS, FOI ALVO DE UMA REMODELAÇÃO, QUE DOTU A QUINTA COM INTALAÇÕES MODERNAS
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ALÉM DO VINHÃO CLÁSSICO, MUITO FAMOSOS NA REGIÃO, PELA SUA TRADIÇÃO E QUALIDADE,  A QUINTA DO OUTEIRO BAIRROS LANÇOU ESTE MÊS BAIRROS DE PAIVA, UMA NOVIDADE  A NÍVEL MUNDIAL
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Roteiroseventos, numa breve conversa com Henrique Rodrigues, enólogo e responsável pela QUINTA DO OUTEIRO BAIRROS, deixa aqui mais alguns pormenores do excelente vinho que a Quinta produz:img9
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ROTEIROSEVENTOS  R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?DSCN3282

HENRIQUE RODRIGUES H.R. – Em relação à quantidade, houve um aumento de 20% ao nível das uvas brancas e um decréscimo de cerca de 30% nas uvas tintas. Ao nível da qualidade é um ótimo ano, vinhos muito equilibrados e com um excelente potencial a nível qualitativo.img20

R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?

H.R. – A área de produção cifra-se nos 13 hectares, sendo 40% de uvas brancas e 60% de uvas tintas. A produção média por hectare ronda as 4 toneladas. Neste momento estamos a plantar mais dois hectares de vinha.img24

R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos e quais as características que o definem?

H.R. – São vinhos únicos, os brancos e rosés,  aromáticos e secos com um ótimo equilíbrio. Em relação aos vinhos tintos além do Vinhão Clássico, que é uma referência na região, lançamos este mês uma nova marca Bairros de Paiva sendo uma novidade a nível mundial.

Bairros porque é considerada a melhor Freguesia para a produção de vinho na sub região de Paiva e também o facto de lá estar inserida a Quinta do Outeiro.

O vinho é um reserva monovarietal da casta Vinhão do ano de 2013. Com o lançamento deste vinho, pretendemos lançar um Verde Tinto com características únicas. O facto de ter passado por cascos de madeira e a diminuição da acidez permite tornar este vinho muito mais comerciável e ir de encontro com os grandes vinhos do mundo. Penso ser um caminho a seguir para o futuro nos Verdes Tintos exportáveis.

R.E –  Há quantos anos existe a Quinta do Outeiro Bairros e que outros serviços dispõe a Quinta para os seus clientes?

H.R. – A Quinta do Outeiro tem cerca de 300 anos e foi remodelada há cerca de 8 anos, tendo sido plantada nova vinha e construída uma nova adega. A casa principal foi toda reconstruida.img21

Neste momento a Quinta oferece visitas e provas por marcação.

R.E. –  O vinho verde, na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

H.R. – A Comissão dos Vinhos Verdes está a fazer um ótimo trabalho na divulgação além fronteiras do Vinho Verde. Prova disso é o facto de cerca de 50% dos vinhos exportados a nível nacional serem Verdes, este ano pela primeira vez o preço por litro do vinho Verde ultrapassou o preço por litro do Alentejo o que demonstra o crescimento e a procura além fronteiras. O aumento das exportações do vinho Verde tem vindo a aumentar consecutivamente nos últimos anos o que demonstra a dinâmica do sector.

O potencial do mercado é grande e o caminho a seguir serão os novos tipos de vinho com preços mais elevados, e que permitam á região uma maior visibilidade a nível internacional sobretudo nos média especializados. O aumento do valor acrescentado vai ser uma realidade nos próximos anos, e sobretudo devido a capacidade produtiva estar estabilizada.

QUINTA DA LIXA , O TAL VINHO DA LIXA, TEM CERCA DE 105 Ha DE VINHA PROPRIA, PRODUZINDO CERCA DE 1050 TONELADAS DE UVAS

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Telefone: +351 255 490 590
Fax: +351 255 490 599

No concurso dos melhores vinhos verdes promovida pela CVRVV, a QUINTA DA LIXA  obteve vários prémios:

Quinta da Lixa – Vinho Verde, Verde Prata

Aromas das Castas, Verde Honra

QL – Alvarinho, Verde Honra

Quinta da Lixa – Trajadura, Verde Honra

Quinta da Lixa – Loureiro, Verde Honra

Pouco Comum – Alvarinho, Verde Honra

Terras do Minho, Verde Honra

«Cada vez mais a promoção é um fator fundamental para os vinhos da Região, campanhas que mostrem por um lado a complexidade e diferenciação dos Vinhos Verde, assim como a sua versatilidade gastronómica, campanhas que sejam capazes de cativar um consumidor mais jovem para o consumo deste Vinho», afirma Carlos Teixeira, enólogo da Quinta da Lixa032

ROTEIROSEVENTOS R.E. – Como foi a campanha deste ano a nível de qualidade e quantidade?

CARLOS TEIXEIRA  C.T.C- A vindima de 2015 foi uma vindima de grande qualidade, sem duvida a melhor vindima da ultima década. Em quantidade foi uma vindima de produção média, com produções acima da vindima de 2014 em cerca de 16%, tendo 2014 sido um ano bastante fraco no que respeita a quantidade de vinho produzido.

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QUINTA DA LIXA Monte, Vila Cova da Lixa 4615 – 658 Lixa Portugal

R.E. –  O que destacaria nas características nos vossos vinhos?

C.T. – Os vinhos da vindima 2015 destacam-se pela grande expressividade aromática de grande complexidade, tivemos vinhos com uma excelente estrutura de boca , longos e complexos, bem suportados por uma acidez bem integrada que acima de tudo lhes dará longevidade.130

R.E. – Qual a área de plantação, bem como a média de produção?

C.T. – Em vinhedos próprios a Quinta da Lixa tem neste momento 105 há de vinha em que este ano a produção média foi de cerca de 10 000 kg por hectare, falo em termos médios uma vez que castas como a Loureiro e Arinto produziram mais do que castas como Alvarinho e Trajadura.2_5157

R.E.  – Na vossa opinião, o que poderia ser melhorado para uma melhor promoção dos vinhos verdes a nível nacional e internacional?

C.T. – Cada vez mais a promoção é um fator fundamental para os vinhos da Região, campanhas que mostrem por um lado a complexidade e diferenciação dos Vinhos Verde, assim como a sua versatilidade gastronómica, campanhas que sejam capazes de cativar um consumidor mais jovem para o consumo deste Vinho, cada vez mais direcionar as acões de provas para a Alta restauração, tendo sempre em conta uma maior valorização dos Vinhos, sejam eles de lote ou varietais, sempre com a informação de que e tratam de castas indígenas e com a bandeira do Alvarinho como grande casta mundial que esta cada vez mais presente nos nossos encepamentos.

QUINTA DA CHEIRA, EM MAZEDO, MONÇÃO, É UMA DOS MAIS ILUSTRES REPRESENTANTES DO VINHO ALVARINHO, RECONHECIDO NÃO SÓ EM PORTUGAL ,MAS TAMBÉM  NO ESTRNAGEIRO, ONDE OS VÁRIOS PRÉMIOS AMEALHADOS FALAM POR SI

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 Quinta da Cheira
Carlos Machado
Rua da Regada nº215
4950-295 Mazedo
Monção – PT

LAT. 42.04674716 — LON. -8.48582804
Altitude 75m

http://www.quintadacheira.pt
Mov. +351 919 130 259

 A Quinta da Cheira surgiu em 1990, localizada na freguesia de Mazedo a 100 metros do Palácio da Brejoeira. Devido a exposição solar e microclima desta região, em 1990 foi plantada a primeira vinha, possui vinhedos próprios, com uma área de pequena dimensão, em cordão simples. A seleção de porta enxertos, a estrutura geológica do terreno, o microclima, a tipicidade da casta Alvarinha, e a realização de mini vinificações foram fundamentais na aquisição da experiência necessária à criação em 1997 da marca de vinho Verde Quinta da Cheira Alvarinho.produtos_DSC0244

   Apesar da dimensão familiar desta exploração vitivinícola, é importante referir que a sua elaboração recorre a métodos tradicionais e equipamentos modernos. As uvas são rigorosamente selecionadas, o mosto é clarificado a 14ºC durante 24 horas e fermentado a temperatura controlada durante três semanas em depósitos de inox. Antes de se proceder ao seu engarrafamento sofre um processo de estabilização de uma semana, e após o engarrafamento o vinho tem um estágio nas garrafas. Na actualidade a adega está equipada com controlo de vinificação e engarrafamento, mantendo sempre a qualidade das uvas.  

Com aroma frutado e delicado, o bom corpo resultante do seu extrato seco e a persistência do sabor na boca são qualidades que sobressaem quando bebido a uma temperatura de 10 a 12ºC.

  O vinho Alvarinho colhido exclusivamente na Região de Monção e Melgaço tem na Quinta da Cheira um dos seus mais ilustres representantes, reconhecido não só em Portugal como no Estrangeiro com vários prémios.p01

ROTEIROSEVENTOS R.E –  Como foi a campanha deste ano, a nível de qualidade e quantidade?
CARLOS MACHADO C.M. – Foi um ano muito seco, vamos ter vinhos muito frutados, Ph e Acidez muito equilibrada, muitos aromas, muita persistência do sabor na boca. Para mim o Quinta da Cheira colheita 2015 vai ser vintage.
A nivel de produção foi um ano normal. 

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R.E. –  Qual a área de plantação e a média de produção?

C.M. –  TEMOS 2 Ha DE VINHAS.  A produção média são 8 a 9 toneladas por ha.p10

R.E. –  Como está o mercado e como avalia a promoção do vinho verde em Portugal?

C.M. – Em Portugal, o mercado está saturado e muita concorrência desleal. Por isso há que procurar novos mercados, mas muitos dos novos consumidores  actualmente associam o vinho verde a um vinho barato, com gás, servido muito frio e deve ser consumido no mesmo ano, o que não acontece com os vinhos produzidos em Monção e Melgaço.
São vinhos com uma acidez e Ph equilibrados, naturais, servido a temperatura de 12º( e não muito frio), e que evoluem em garrafa onde podem ser guardados por mais de 5 anos.

QUINTA DA TORRE DE AGUIÃ, EM ARCOS DE VALDEVEZ, CONTINUA A MANTER A TRADIÇÃO E PROMOVE ACTIVIDADES CULTURAIS, ALIANDO O VINHO À CULTURA

Garrafa e Malga
Simão Pedro de Vasconcelos Bacelar de Aguiã Casa da Torre de Aguiã – 4970-034 Arcos de Valdevez E-mail(1): aguiao@torredeaguia.com Telm 962605674 Fax 22 938 9849

O vinho Aguião é pois o resultado de uma viticultura moderna que produz uvas de excepcional qualidade aliada a uma tecnologia de vinificação tradicional, mas extremamente cuidada.012wbod835uke_375x500

A principal característica do meu Vinhão reside na sua Autenticidade! Depois, nas suas profundas virtudes medicinais. Finalmente, porque sabe bem, sobretudo quando acompanha a gastronomia regional.

É preciso acabar é com os intermediários sem escrúpulos, que com pouca uva continuam a fazer muito vinho … e a encher-se de dinheiro, enquanto o viticultor tradicional “geme” ao ter de suportar a concorrência com os mercados globalizados, de grande escala e poucos escrúpulos!, conta-nos Simão Pedro de Aguiã, proprietário da Quinta de Aguiã

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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Há quanto tempo existe a vossa Quinta e além do vinho que produz, que outros serviços oferece?

SIMÃO PEDRO AGUIÃ S.P.A –  A Quinta da Torre de Aguiã remonta à Idade Média e vem referida nas Inquirições Régias de 1288. Denominava-se Honra de Goei e pertencia a 2 cavaleiros Martim Peres Carneiro e Durão de Goei. Um documento de 1520 destaca da “vinha da Torre”, assinalando a sua antiquíssima ligação ao cultivo do vinho.

Arcos de Valdevez é “Terra de Vinho” afamado desde tempos imemoriais e o seu Brasão Concelhio destaca um cacho de uvas. Por outro lado, as Inquirições medievais dos séculos XIII e XIV são abundantes nas referências a “vinhas reguengas”, distinguindo-as claramente das não reguengas.

Tal designação – para mim – indica o projecto régia de “modernizar” o cultivo das vinhas na região, na sua condução, localização e eventualmente nas suas castas. Privilegiando as vinhas baixas, aqui chamadas de “cepa redonda”, em contraposição às uveiras – o enforcado – introduzidas na região na Antiguidade. Este facto, que escapa ao geral do público, e mesmo a alguns profissionais do vinho, vem relatado pelo Prof. Joel Serrão na sua Nova História de Portugal, no que concerne ao concelho de Guimarães. Mas, pelo que se me é dado conhecer, chegou a estar generalizado por grandes manchas no Minho, como o comprovam os Inquéritos Paroquiais de 1776.

Daí que na época dos Descobrimentos, segundo o livro “O País dos Verdes” de autoria do Prof. Dr. Aurélio de Oliveira, os Reis mandassem com frequência emissários buscar “o bom vinho do Minho” para as Armadas da Índia. Bem como a expressão “Vinhos de Viana” nos séculos XVI e XVII, antes da entrada em cena dos Vinhos ditos do “Porto” …

Foi a partir de 1765 que o Ordenamento Vinhateiro Pombalino desencadeou uma pressão legislativa sistemática no sentido de o Minho arrancar as suas vinhas baixas de qualidade, “tolerando” apenas as vinhas ditas de bordadura em uveiras e ramadas …vinhas set 2015 002

Durante séculos na Quinta da Torre de Aguiã o vinho conviveu com o centeio e depois com o milho. Mas já em 1700 as vinhas eram em sistema de monocultura, e como tal descritas no Livro de Tombo do seu Morgado. No século XVII e XIX o seu vinho chegava a ser exportado, através de Valença e Caminha.

Em 1995 comecei a reconversão das vinhas, para o sistema intensivo de bardos contínuos, totalizando 9 hectares.

Ao longo do ciclo do vinho, promovo algumas actividades culturais, como a Benção das Vinhas no Dia de Páscoa, com uma procissão de toda a freguesia de Aguiã, através dos vinhedos da Quinta. E nas vindimas a Festa das Colheitas, com Pisada tradicional, a portas abertas e afluência de centenas de fãs do Vinhão, vindo de muitas terras, mesmo distantes, e alguns turistas.hqdefault

Todavia, ainda não pratico um Eno-turismo em moldes estruturados. Embora vá figurar numa Rota de Vinhos, que está a ser dinamizada pela Câmara de Arcos de Valdevez.

Lampreia 55x52mm

R.E. –  Qual a área de plantação e a média de produção?

S.P.A. – As vinhas novas totalizam 9 hectares! Estamos no reino do minifúndio. Mas a sua produção é muito inferior à média da região. Dada a pobreza do seu solo granítico.2860099561_ea77d56941_o

R.E. –  Quais as castas mais usadas para a produção e o que destacaria
nos seus vinhos?


S.P.A. – Tenho 3 castas plantadas: 75% de Vinhão, 20% de Borraçal e 5% de Espadeiro. Mas a casta que alcançou a fama na Quinta de Aguiã é sem dúvida o Vinhão. O seu impacto originário, virou moda e hoje contam-se às dúzias as marcas que a seguiram! A principal característica do meu Vinhão reside na sua Autenticidade! Depois, nas suas profundas virtudes medicinais. Finalmente, porque sabe bem, sobretudo quando acompanha a gastronomia regional.vista adega aguião
R.E. –  Como está o mercado do Verde?

S.P.A.  – As estatísticas fornecidas pela CVRVV e amplamente reportadas na mídia apontam para um grande crescimento nas vendas e nas exportações do vinho verde. Apenas de lamentar que continue a coexistir Vinho Verde e “vinho verde”! …

R.E. –  O que poderia ser feito, no seu entender, para um melhor
conhecimento e promoção do Vinho verde a nível nacional e internacional?

S.P.A. – Há um enorme esforço desenvolvido pela CVRVV. Com resultados mais que palpáveis!

Cartaz geral SANTOS VINHAO A3

É preciso acabar é com os intermediários sem escrúpulos, que com pouca uva continuam a fazer muito vinho … e a encher-se de dinheiro, enquanto o viticultor tradicional “geme” ao ter de suportar a concorrência com os mercados globalizados, de grande escala e poucos escrúpulos!
Eu contesto, que nos últimos anos alguns técnicos e produtores “espertos” e “evoluídos” tenham dado a volta por cima ao desprestigiado “vinho verde”. Alguns, isso sim, tiveram a ousadia e a coragem de “voltar às origens”! libertando o Vinho do Minho dos complexos originados na “opressão” pombalina …

VINHOS CASA DA GAZALHA, EM ESCARIZ –  PENAFIEL,  VAI LANÇAR CASA DA GAZALHA –  COLHEIITA SELECIONADA OBTIDA NUMA PARCELA MAIS ALTA DA QUINTA COM A CASTA 100% TRAJADURA

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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Qual a área de superfície plantada e qual a vossa média de produção?index

MANUEL ARANHA M.AM – Temos três parcelas de vinha

1 – Uma parcela plantada com 100 % vinhão no ano de 2000 que tem 5500 m2 e que produz vinho tinto de qualidade à ordem das 3 ton, cerca de 2000 litros de vinho, mas o qual não engarrafamos por ser todo vendido à porta logo após a vindima.

2 – Uma parcela com 100% trajadura plantada em 2009 numa zona mais baixa da quinta e com um solo mais profundo e húmido, que tem 9000 m2 e que produz cerca de 7 ton, 4500 litros de vinho. As uvas desta vinha dão o vinho que é a base do vinho com a nossa marca Casa da Gazalha.

3 –  Uma parcela com 100% trajadura plantada em 2013 numa zona mais alta da quinta e com um solo mais seco e mais pobre, que tem 8000 m2 e que produziu este ano 2,5 ton, 1500 litros de vinho. As uvas desta vinha darão possivelmente o vinho novidade de 2015  que se chamará “Casa da Gazalha- Colheita selecionada”.

R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

M.A. – A quantidade não é uma questão que nos preocupe, a qualidade sim, e esta foi muito boa.index

R.E. –  Como está o mercado?

M.A. – No nosso caso está bom porque pelo menos vendemos tudo o que nos propomos vender. Todos os anos enchemos entre 3500 e 4200 garrafas no mês de março e durante o mês de setembro temos o vinho todo vendido sem contratos de distribuição profissional.

Se me pergunta se vendemos bem o vinho, isso é uma outra questão, nunca se está contente com o preço de venda, é apertado, 2,5€ antes de iva à saída da adega, mas mesmo assim ainda é bom em relação a preços muito baixos que se vêm.

As uvas que porventura possam sobrar têm mercado em qualquer adega grande e são pagas entre 0,40 e 0,48 €/kg, este sim é um preço mau, mas está agregado ao preço a que vendem os vinhos das casas compradoras nos mercados, enquanto não subir o preço no mercado as uvas não sobem de certeza.   

R.E. –  O Vinho verde tem sido, na sua opinião, bem promovido juntos dos mercados? o que se podia melhorar?

M.A. – Penso que a Comissão dos Vinhos Verdes tem feito o trabalho que pode, e por isso, tenho que concordar que é bom.

R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos?

M.A  –  Destacaria a Leveza, pureza e respeito pelas uvas.

São vinhos verdes feitos à antiga, isto é, secos, sem açúcar residual, ao contrário daquilo que parece estar na moda, mas ao mesmo tempo com uma acidez muito equilibrada com o teor alcoólico sempre por volta dos 10,5 – 11º por ser uma zona fresca e muito próxima do mar (em linha reta são 17 km).

Os vinhos são definitivamente muito aromáticos e frescos.

QUINTA DE ENTRE ÁGUAS, EM BAIÃO, VAI LANÇAR EM ABRIL DE 2016 O QUINTA DE ENTRE ÁGUAS 2015 AVESSO, CADA GARRAFA FICARÁ POR VOLTA DOS 3 EUROS:

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Morada RUA D AFONSO HENRIQUES 3200 – 1 DRT AGUAS SANTAS 4445-641 ERMESINDE Contacto Telefone: 917429826 Email: alvaroatsousa@gmail.com

É um vinho equilibrado, com acidez compensada pelo grande bouquet aromático, que o torna leve e com fim de boca prolongado e redondo, conta-nos Alvaro de Sousa, proprietário e produtor da Quinta

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Qual a área de superfície plantada e qual a vossa média de produção?

ÁLVARO SOUSA A.S. –  Tenho 4,9 hectares de vinha, sendo 3 hectares de uvas da casta avesso, 1 hectare de uvas pedernã

 e 0,9 de uvas velhas de diversas castas.0003D8E21C0396
R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?
A.S. – Foi um ano excelente, quer em qualidade, quer em quantidade, o que irá permitir certamente vinho de altíssima qualidade.
R.E. –  Como está o mercado?
A.S. –  Está  muito difícil o mercado interno, de acordo com a conjuntura atual.
Dada a minha pequena dimensão e estrutura, estou a avaliar se irei para o mercado externo ou não.IMG_2066
R.E. –  O Vinho verde tem sido, na sua opinião, bem promovido juntos dos mercados? o que se podia melhorar?
A.S. – Penso que sim e nota-se uma evolução, principalmente a nível externo.
R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos?
Sou um pequeno produtor, autónomo e autossuficiente em todos os processos da produção e da vinificação das uvas da minha propriedade. Procuro obter um produto com a máxima qualidade e promover as características da casta avesso que se dá extraordinariamente bem em Baião.01k2x9ld9tq1l_375x500

R.E. –  Lançaram ou vão lançar em breve algum vinho novo?

A.S. – Sim. Quinta de Entre Águas 2015 Avesso, que só estará no mercado a partir de Abril 2016, com um preço à volta de 3 euros a garrafa.
É um vinho equilibrado, com acidez compensada pelo grande bouquet aromático, que o torna leve e com fim de boca prolongado e redondo.
Tenho ideias de aproveitar a estrutura da Quinta e promover a venda deste vinho com a possível realização de eventos enológicos.

QUINTA DAS ESCOMEIRAS, EM ARNÓIA, CELORICO DE BASTO CERTIFICOU A PRODUÇÃO E UVAS EM MODO BIOLÓGICO E A COLHEITA DE 2015 SERÁ A PRIMEIRA EM MODO BIOLÓGICO.  ALÉM DOS MAGNÍFICOS VINHOS, A QUINTA DE TURISMO RURAL OFERECE 9 QUARTOS , ALÉM DE VISITAS E PERCURSOS PEDESTRES

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Quinta das Escomoeiras – Lourido 4890-055 Arnoia – Celorico de Basto Telefone: +351 255 322 785 | +351 935 322 786 Fax: +351 255 322 785 Email: geral@quintadasescomoeiras.com Coordenadas GPS Latitude: 41º20.668’N Longitude: 7º59.890’W

A Quinta das Escomoeiras – Agricultura e Turismo, S.A. – é uma sociedade anónima, constituída em 1996, cujas atividades principais consistem na produção vitivinícola e no turismo no espaço rural. Dedica-se ainda à fruticultura  e ao cultivo de ervas aromáticas.logotipo_final

Trata-se de uma sociedade de cariz familiar, basicamente assente no apoio do seu promotor e principal acionista. Sediada no Lugar de Lourido, freguesia de Arnóia, concelho de Celorico de Basto, a Quinta – na margem direita do rio Tâmega, nos contrafortes da Serra do Marão – tem uma área total de 10,5 hectares, dos quais 3 hectares são de vinha e 6,5 hectares de floresta.

A Quinta das Escomoeiras conserva cerca de meio hectare de vinha velha, que se estende por um conjunto de socalcos sobranceiros aos edifícios utilizados para o turismo rural, como testemunho dos sistemas tradicionais de cultivo e condução da vinha. Nessa área, podem ser observadas mais de 16 castas diferentes e inúmeras videiras com várias dezenas de anos, uma delas, centenária, da casta “batoca”.vinho.adega

A vinha nova, instalada em 1997, com cerca de 2 hectares e meio, desenvolve-se em socalcos que descem o monte, confinando com a floresta que a separa do rio. Dividida em setores, compõe-se das castas brancas azal e pedrenã ou arinto e das castas tintas borraçal, padeiro e vinhão – todas elas castas típicas da região.

O solo granítico e xistoso e a exposição a nascente e sul favorecem a produção de um vinho frutado e seco, com reduzida acidez e teor de álcool médio/alto.vinho1

À conversa com Fernando Fernandes, proprietário da Quinta, descobrimos alguns pormenores sobre esta quinta fantástica e dos seus maravilhosos néctares.

ROTEIROSEVENTOS R.E.  – Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

FERNANDO FERNANDES F.F. – Como se verificou a nível geral em toda a região dos vinhos verdes, sobretudo devido às favoráveis condições climáticas que se registaram, a última campanha foi boa, quer em quantidade quer, especialmente, em qualidade.vinho4

R.E. –  Qual área de plantação e média de produção de vinhos?

F.F. – A Quinta das Escomoeiras é uma pequena unidade vitivinícola, dispondo de uma área de vinha de cerca de 3 hectares. A produção média anual, que decresceu nos últimos três anos devido ao processo de conversão em modo biológico, ronda as 10000 garrafas (0,75 lt) de vinho (branco, rosé e tinto);Vinho 5

R.E. – O que destacaria nos seus vinhos?

F.F. – Os vinhos Quinta das Escomoeiras são vinhos produzidos exclusivamente com uvas da própria vinha e a partir das castas típicas da sub-região de Basto. As características da região, mais afastada do Atlântico e próxima das serranias que a separam da região vizinha do Douro e as condições do clima conferem-lhe uma especificidade muito particular levando muitos a considerá-lo um vinho de transição.Concluído recentemente o processo de conversão em modo biológico e certificadas as uvas, os vinhos da colheita de 2015 serão, pela primeira vez, biológicos.

R.E. –  Além da produção do vinho e das compotas elaboradas a partir dos frutos produzidos na quinta, que outros serviços tem a Quinta para oferecer?

F.F.  – A Quinta das Escomoeiras é uma unidade de turismo no espaço rural (Casa de Campo), dispondo de 9 quartos e funcionando no regime de alojamento e pequeno-almoço. A Quinta pertence à Rota dos Vinhos Verdes e, nesse âmbito, oferece visitas guiadas que incluem percurso pedestre pela vinha, visita aos estábulos (burro de Miranda e égua lusitana), à horta biológica e à Adega, terminando no terraço da casa principal com prova dos nossos vinhos. Na loja da Quinta os visitantes podem adquirir os nossos vinhos, compotas e ervas aromáticas.transferir

R.E. –  A seu ver, acha que o vinho verde está a ser bem promovido quer no mercado nacional, quer internacional?

F.F. – Consideramos, em termos gerais, meritório o investimento realizado na promoção do vinho verde pela CVRVV, sobretudo a nível externo. Lamenta-se, no entanto, que por razões que não é difícil descortinar, esse investimento seja efectuado em benefício dos grandes produtores e não considere a importância relativa que têm as pequenas produções.

VINHOS QUINTA DE SOALHEIRO LANÇARAM EM 2015 DOIS NOVOS VINHOS: O SOALHEIRO TERRAMATTER (MODO BIOLÓGICO) E SOALHEIRO OPPACO

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Alvaredo . Melgaço 4960-010 Alvaredo Telef.: +351 251 416 769 Fax: +351 251 416 771 Email: quinta@soalheiro.com Coordenadas: 42.097709, -8.30988 (direcções)

O SOALHEIRO É CONSIDERADO UM ESPECIALISTA EM ALVARINHO PELOS LÍDERES  DE OPINIÃO INTERNACIONAIS E NACIONAISsoalheiro-lanca-tinto-3

«Com a oferta do enoturismo de qualidade a crescer em Portugal, a Quinta de Soalheiro em parceria com a Quinta de Folga (produção de fumeiro de Bisaro) visa contribuir para o desenvolvimento económico de Portugal, nomeadamente da região de Monção/Melgaço, onde se encontra instalada. Para este efeito, nos últimos dois anos realizou um conjunto de investimentos em infraestruturas/equipamentos apostando assim no enoturismo. A aposta neste projeto tem sido primordial para levar ainda mais longe o Soalheiro e paralelamente fazer crescer a economia local, criando um espaço de lazer agradável onde se pode apreciar as diferentes etapas de produção dos vinhos Soalheiro, a vista panorâmica de todo o vale onde estão plantadas as vinhas de Alvarinho e na parte final provar os vinhos com os fumeiros», Conta-nos Luis Cerdeira, dos Vinhos Quinta de Soalheiro.

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

LUIS CERDEIRA L.C. – A campanha foi clássica em termos de quantidade e perfeita em termos de qualidade.
Soalheiro Alvarinho 2015 – Um Colheita Perfeitasoalheiro-oppaco-e-terramatter

Resultado de temperaturas moderadas durante o dia e de noites frias nos meses de verão, e especificamente em agosto, que favoreceram assim uma maturação lenta e uma concentração dos aromas nas uvas, o Soalheiro Alvarinho 2015 é uma colheita perfeita e consistente da Primeira marca de Alvarinho de Melgaço. Desde há muito que a Quinta de Soalheiro compreende a singularidade de cada momento no processo dos seus vinhos, desde a floração até ao engarrafamento. Cada detalhe é importante para manter os diferentes sabores e aromas característicos dos ‘terroirs’ do Soalheiro.soalheiro-alvarinho-2015-uma-colheita-perfeita

Em 2015, a floração ocorreu duas semanas mais tarde, comparativamente com a última colheita, devido à pouca precipitação no inverno, mas o perfil mantém-se: um vinho bem ao estilo Soalheiro, elegante e intenso. O início de setembro seco contribuiu para um equilíbrio perfeito neste Alvarinho. A colheita aconteceu na primeira semana de setembro para assim manter o perfil refrescante, característico do Soalheiro, dando origem a um Soalheiro de grande equilíbrio aromático, com um sabor elegante e mineral.

 

R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?vinhas17_fs

L.C. – A Quinta de Soalheiro possui 10 ha em Agricultura Biológica e detém parceria com mais 40 ha de vinha, sendo a média de produção de 200 000 garrrafas ano.
R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos? e quais as características que o definem?

L.C. – O Soalheiro é considerado um especialista em Alvarinho pelos líderes de opinião internacional e nacional, pelo que na sua gama de vinhos se destacam a trilogia composta pelo Soalheiro clássico, efetivamente um clássico e o vinho com maior presença internacional; o Soalheiro Primeiras Vinhas, uma referência nos Alvarinhos e, por quatro vezes consecutivas considera, o Melhor Vinho Branco Nacional e o Soalheiro Reserva, a expressão máxima da casta alvarinho com a fermentação em barrica. Aos quais se juntam os dois espumantes Soalheiro, o clássico Bruto e, mais recentemente, o Bruto Rosé, não esquecendo ainda os inovadores ALLO e Soalheiro 9% que se distinguem pelo teor alcoólico moderado com enorme elegância e frescura, que procuraram explicar que o álcool moderadamente baixo também está associado a vinhos de grande qualidade.adega5_fs

 

R.E. –  Lançou ou vai lançar no mercado novo vinho/marca?

L.C. – Em 2015 surgiram dois novos Soalheiros – o Soalheiro Terramatter e o Soalheiro Oppaco. O primeiro é um Alvarinho Biológico engarrafado sem recurso a filtração e o segundo, o primeiro tinto do Soalheiro, pioneiro devido à utilização de uma casta branca Alvarinho (15%) com uma  casta tinta Vinhão (85%) na produção de um vinho tinto inovador que se distingue pela elegância e persistência gustativa.adega2_fs

R.E. –  O vinho verde,  bem como a «marca alvarinho», na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

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L.C. – O Soalheiro é considerado um especialista em Alvarinho, pelo que as distinções que temos recebemos são fruto do trabalho e da humildade em perceber o potencial do nosso terroir de Monção e Melgaço, estando perfeitamente compreendido pelo mercado como uma família diferente dentro dos Vinhos Verdes .images (1)

R.E. –  Além da produção de vinho, que outros serviços tem a Quinta do soalheiro para oferecer?

L.C. – Com a oferta do enoturismo de qualidade a crescer em Portugal, a Quinta de Soalheiro em parceria com a Quinta de Folga (produção de fumeiro de Bisaro) visa contribuir para o desenvolvimento económico de Portugal, nomeadamente da região de Monção/Melgaço, onde se encontra instalada. Para este efeito, nos últimos dois anos realizou um conjunto de investimentos em infraestruturas/equipamentos apostando assim no enoturismo. A aposta neste projeto tem sido primordial para levar ainda mais longe o Soalheiro e paralelamente fazer crescer a economia local, criando um espaço de lazer agradável onde se pode apreciar as diferentes etapas de produção dos vinhos Soalheiro, a vista panorâmica de todo o vale onde estão plantadas as vinhas de Alvarinho e na parte final provar os vinhos com os fumeiros.

CASA DA TOJEIRA VAI LANÇAR NO INÍCIO DE 2016 O VINHO VERDE ALVARINHO/TRAJADURA TOJEIRA

VINHO VERDE
casadatojeira@mail.telepac.pt

Integrada na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, Sub-Região de Basto, a Casa da Tojeira dispõe de condicionalismos edafo-climáticos que imprimem aos seus vinhos intrínseca tipicidade e personalidade própria.

O amor à terra aliado a este privilégio da natureza, singulares cuidados nos amanhos culturais da vinha e adequadas técnicas no tratamento e laboração dos mostos, evidenciam a qualidade do vinho produzido e preservam a sua ancestral qualidade.
Azal e Arinto como castas predominantes nos brancos, Vinhão, Azal Tinto, Padeiro de Basto, Borraçal nos tintos, constituem um leque que satisfaz requintados paladares.

ESPUMA
Arco Do Baulhe, Faia, Cabeceiras de Basto Telef.:253 420 079

Peculiares características distinguem o vinho da Casa da Tojeira: Aspecto límpido; Cor citrina para os brancos e rubi para os tintos; Aroma frutado; Gosto leal e franco; Moderado teor alcoólico; Agulha fina e persistente nos espumantes.

Investindo o melhor do seu esforço, acompanhando a crescente exigência do consumidor, a Casa da Tojeira, proporciona o local ideal para brindar, usufruindo de uma atraente unidade turística.

QUINTA NOITE

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

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L.F. – A Vindima de 2015 teve uma ligeira subida em termos de quantidade e qualidade.

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R.E.-  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?Nova imagem

L.F. – A área de plantação são 12 hectares e a média é de 7.000 kg / hectare.

R.E. – O que destacaria nos seus vinhos? e quais as características que o definem?

L.F. – Os Vinhos Casa da Tojeira são vinhos frutados e equilibrados.TINT

R.E. –  Lançou ou vai lançar no mercado novo vinho/marca?

L.F. – Vamos lançar no inicio do ano de 2016 o Vinho Verde Alvarinho / Trajadura Tojeira.

R.E. –  O vinho verde, na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

L.F. – O Vinho Verde tem vindo a ganhar notoriedade no mercado nacional e internacional. Portanto o Vinho Verde está no “bom caminho”.PALHE

R.E. – Além dos vários vinhos que produz, que outros serviços disponibiliza a Casa da Tojeira?

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L.F. – Na Casa da Tojeira além da produção de Vinho e Espumantes temos a atividade do Turismo de Habitação.

QUINTA DA MASSORRA, SITUADA EM RESENDE, PRODUZ DUAS MARCAS DE VINHO REGIONAL DO MINHO: O QUINTA DA MASSORRA RESERVA BRANCO E TINTO E

ENCOSTAS DE  DE SÃO JOÃO BRANCO E TINTO. A CURTO PRAZO VÃO LANÇAR UM QUINTA DA MASSORRA GRANDE RESERVA TINTO, QUE APENAS SERÁ PRODUZIDO EM ANOS DE GRANDE QUALIDADE

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A QUINTA

Bem-vindo à Quinta da Massorra, uma propriedade familiar situada no Vale do Douro, em Resende, a curta distância da Régua, de Lamego, de Cinfães, de Aregos e de Baião. A Quinta Dedica-se à produção de Vinhos de Quinta e de fruta, principalmente cereja, ameixa e castanha.

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Mas quando tiver uma oportunidade, em férias, em passeio ou fim-de-semana, não deixe de  visitar a QUINTA DA MASSORRA. Não se irá arrepender!

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O vinho, Encostas de S. João tinto 2013 acaba de ser selecionado pelo Diretor da Revista de Vinhos, Dr Luis Lopes, como a sua “escolha” do mês de Junho.

Pela sua excelente relação preço – qualidade, a Revista de Vinhos atribuiu-lhe o prémio “Boa compra 2015”.

Luis Lopes salienta “o seu aroma expressivo, evidenciando uma grande vivacidade de fruta, amparada pela madeira discreta, Sumarento, mineral, vibrante, muito fresco, absolutamente delicioso”.

Venha prová-lo.

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Quinta da Massorra S. João de Fontoura 4660 – 333 Resende Portugal Telemóvel (Rui Viseu Cardoso): +351 965 053 820 Telemóvel (Anabela Cardoso): +351 919 999 538 Telefone (Quinta da Massorra): +351 254 871 578 Email: geral@quintadamassorra.com Coordenadas GPS N41º6’32” – W7º55’27”

A Quinta tem apostado desde sempre na produção de vinhos genuínos, contando com o apoio técnico de Rui Cunha, um enólogo com provas dadas em produtores de várias regiões do país. Os  vinhos expressam paixão e dedicação, transmitem as caraterísticas do terroir onde são produzidos: o Vale do Douro. São elaborados apenas com uvas próprias, uvas essas cultivadas em modo de Produção Integrada, respeitando ao máximo o consumidor e o ambiente. Não são vinhos tecnológicos, produzidos em série, como a maior parte dos vinhos modernos. São vinhos artesanais, produzidos em quantidades limitadas.

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À conversa com Rui Cardoso, podemos descobrir um pouco mais destes maravilhosos néctares, bem como da Quinta, onde pode desfrutar de uns dias de descanso maravilhosos. mesmo com o Douro ao mercê da sua janela!

índice

ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

RUI CARDOSO R.C. – Mais uma excelente campanha vitivinícola. Com o trabalho bem feito na vinha e na adega, perspetivam-se vinhos de grande qualidade.transferir (1)

R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?

R.C. – Somos pequenos produtores, localizados a escassos quilómetros do limite da Região Demarcada do Douro.

Fazemos mondas rigorosas ao longo do ciclo vegetativo das videiras, pelo que a produção obtida é muito baixa. O objetivo definido desde o inicio da nossa atividade foi a produção de vinhos de qualidade.transferir (2)

R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos? e quais as características que o definem?

R.C. –  Produzimos vinhos de qualidade, em regime de produção integrada, e com um notável potencial de envelhecimento em garrafa, tanto no caso dos brancos como nos tintos.

Produzimos duas marcas de vinho: O Quinta da Massorra, reserva branco e tinto, e o Encostas de S. joão , branco e tinto.

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R.E. –  Lançou ou vai lançar no mercado novo vinho/marca?

R.C. –  Pensamos vir a produzir a curto prazo, e apenas em anos de excelente qualidade, um Quinta da Massorra grande reserva tinto.

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R.E. –  O vinho verde, na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

R.C. – Penso que sim, fruto do excelente trabalho de comunicação e marketing que a CVRVV tem vindo a fazer ao longo dos últimos anos.

A aposta clara em mercados estratégicos tem vindo a resultar, como o atestam os valores das exportações em crescendo tanto em volume como em valor. A Comissão está indiscutivelmente de parabéns.

R.E. –  Além dos vários vinhos que produz, que outros serviços /produtos disponibiliza a Quinta da Massora?

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R.C. –  Desde a primeira colheita que apostamos na vertente enoturistica como forma de escoamento de uma parte da nossa produção. Como pequeníssimos produtores que somos, penso que a venda direta na propriedade faz todo o sentido.

Beneficiamos bastante com a proximidade com o Douro vinhateiro.

ALVARINHO POEMA

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Rua do Louridal, 342 4960-516 Melgaço Portugal +351 963 896 214 info@alvarinhopoema.com Skype: alvarinhopoema 42º07’12.26 N 8º15’24.46 W 42.120083, -8.256806

Na Quinta do Louridal, em Monção ano após ano, colheita após colheita, dedica-se a criação de cada Poema aos seus antepassados.

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A beleza da paisagem, rica em fauna e flora fazem deste lugar situado no ponto mais a Norte de Portugal, um lugar pleno de magia.
A Quinta do Louridal está situada no berço da casta Alvarinho em Portugal, a região de Monção-Melgaço. Esta região no Vale do rio Minho possui um microclima de transição Atlântica para Continental. Verões quentes e secos, noites frescas e invernos húmidos e frios.
Este microclima contribuiu para um Poema com frescura e elegância.
Vitor Azevedo fala-nos um pouco mais dos seus néctares produzidos na Quinta do Louridal: OS VINHOS POEMA
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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?
VITOR AZEVEDO V.A. – Este ano foi óptimo em qualidade e regular em quantidade. O clima ao longo do ano e a atenção a todos os pormenores da viticultura fez com que as uvas se expressassem de uma forma magnifica!vinha3
R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?
V.A – A Area é de 2 ha, o rendimento é baixo porque aproveitamos exclusivamente o mosto lagrima retendo apenas as melhores características da casta, a produção media é de 8,4 Ton / ha.
R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos? e quais as características que o definem?
 
V.A – Fruto de um enorme respeito pela Natureza e de toda a nossa paixão e dedicação, produzimos uma edição limitada e numerada de Poemas no berço do Alvarinho em Portugal, um lugar cheio de magia na margem do Rio Minho, na família desde o século dezassete em tranquila comunhão com a envolvente natural.
Inspirados pela história e pela beleza inigualável da paisagem criamos a marca Poema para levar a terras mais longínquas o legado familiar, respeitando o passado e olhando sempre o futuro.transferir (8)
 Um Alvarinho sem pressas que repousa 24 meses sobre as borras finas e vários meses em garrafa, num estágio prolongado que lhe confere complexidade e elegância. É um Alvarinho gastronómico que se revela no copo, rico e cheio na boca com um longo e agradável final.
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R.E. –  Lançou ou vai lançar no mercado novo vinho/marca?
V.A. -Estamos a estudar varias opções mas ainda não ficamos satisfeitos com os resultados. Somos muito exigentes com o nosso trabalho e escutamos sempre aos opiniões de toda a familia, digamos que ainda não houve uma unanimidade.transferir (9)

 

Com um copo de Poema, um Alvarinho sem pressas, um “Slow Wine”, convidamo-lo para momentos “Slow Life”.
Viver cada momento e apreciar as coisas simples da vida!

quinta

Rota do Poema

Num lugar paradisíaco junto ao rio Minho, conheça a arte da criação do Alvarinho Poema desde os vinhedos em anfiteatro à adega. Disfrute das combinações gastronómica e das refeições em plena vinha na companhia de um Poema.

Experiências gastronomicas

Revivemos tradições gastronómicas e sabores antigos para desfrutar, saborear e relembrar. Junte-se a nós na elaboração artesanal do Pão de Centeio de Castro Laboreiro, Queijos de cabra serrana, Compotas de frutos da estação. Na época da lampreia conheça a produção da lampreia fumada, uma iguaria local.

QUINTA DE GOMARIZ, EM SANTO TIRSO, COM UMA ÁREA DE 17 HECTARES, PRODUZ CERCA DE 250 MIL GARRAFAS. EM BREVE VAI LANÇAR UM NOVO VINHO QUINTA DE GOMARIZ. NESTE MOMENTO OS SEUS VINHOS ESTÃO PRESENTES EM MAIS DE 20 PAÍSES

Propriedade de Manuel Sá, tendo hoje uma área de cerca de 17 hectares, a Quinta de Gomariz situa-se na região do Vale do Ave, coração da região dos Vinhos Verdes, fazendo com que as suas vinhas gozem de excelentes características para a produção de Vinhos Verdes de elevada qualidade, aliando castas rústicas da região.

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VINHÃO Com predominância da casta Vinhão, caracterizada por cor vermelha (retinto) e aroma a frutos vermelhos. Em boca, realça a vigorosa estrutura e acidez conferida pela casta. Tem um final de boca macio e persistente.

«Na vertente Qualitativa, sendo que os nossos parâmetros são sempre elevados, podemos acreditar talvez em uma das  melhores colheitas da ultima década, equivalente a 2011 !», Conta-nos Tiago Lopes, da QUINTA DE GOMARIZ

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ROTEIROSEVENTOS R.E. –  Como foi a campanha deste ano a nível de quantidade e qualidade?

TIAGO LOPES (T.L.) – A campanha de 2015, foi um pouco maior em Quantidade, comparada com a parca produção de 2014.Padeiro_72 (2)

Na vertente Qualitativa, sendo que os nossos parâmetros são sempre elevados, podemos acreditar talvez em uma das  melhores colheitas da ultima década, equivalente a 2011 !

R.E. –  Qual a área de plantação de vinha e a média de produção?

T.L. – A vinha ocupa actualmente uma área de 17 hectares, e com uma produção de aproximadamente 250.000 garrafas.

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R.E. –  O que destacaria nos seus vinhos? e quais as características que o definem?

T.L. – Sem dúvida a Modernidade e Versatilidade ! O destaque irá para a Componente  Aromática, mas também a sua Frescura, Juventude e Mineralidade.

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Quinta de Gomariz

Rua de Sergidos, nº10
4780-620 Sequeirô – Santo Tirso
Tel: (+351) 252 891 144
Fax: (+351) 252 859 607
E-mail: info@quintadegomariz.com
GPS: 41º22’27’’N / 8º27’29’’ O

R.E. –  Lançou ou vai lançar no mercado novo vinho/marca?

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T.L. – Sim, temos novidades dentro em Breve, sempre sob a Marca QUINTA DE GOMARIZ .

R.E. –  O vinho verde, na sua opinião, está a tirar o devido proveito do potencial de mercado?

T.L. – Actualmente o Vinho Verde começa a ocupar o seu devido espaço, como único e capaz de se afirmar por si só, e, fruto do trabalho concentrado de todo o sector, começa a tirar proveito.

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R.E. –  Além dos vários vinhos que produz, que outros serviços disponibiliza a Quinta de Gomariz?

T.L. – A QUINTA DE GOMARIZ, disponibiliza visitas guiadas, com prova dos Vinhos, em que durante o percurso, será feita uma retrospectiva Histórica da Marca e a Génese do Projecto, e uma visão Geral da Produção do Vinho, desde A vinha , passando pelos processos de Vinificação , até ao copo.

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R.E. –  O que representam para o vosso vinho os vários prémios que vão amealhando?

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T.L. – Os prémios, por si só, não acrescentam sempre uma mais valia, mas a sua cadência anual, o seu devido acompanhamento, tanto  nos Media como nos vários Mercados, geram um Histórico de Sucesso, e criam uma Confiança no Consumidor, que se reflecte em Vendas e nos obriga a manter Sempre os Nossos Valores Elevados.